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Combate ao HIV foi referência mundial durante governo FHC, lembra Solange Jurema

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, mostrando uma queda no número de mortes pela doença em quase 50% em comparação ao período da epidemia. Em 2005, foram 1,9 milhões de mortes pelo vírus, enquanto em 2016, cerca de 1 milhão de pessoas vieram a óbito. A informação partiu da ONU News e publicada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A presidente do PSDB–Mulher, Solange Jurema, lembrou que o Brasil se tornou referência no combate à Aids a partir de ações efetivas durante o governo de Fernando Henrique (PSDB), no qual o ministro da Saúde era José Serra (PSDB).

“O Serra foi ministro da saúde do governo Fernando Henrique, e criou políticas importantíssimas para a época. Ele tirou o Brasil do mapa da Aids com medidas preventivas”, destacou a tucana.

Para Solange Jurema, houve políticas públicas destinadas especialmente às mulheres. “Era um grupo destinado somente a elas, foi feita uma grande campanha contra o câncer do útero, que abrangeu no brasil inteiro”, observou ela, alertando sobre a ausência de políticas a médio prazo e de definir ações preventivas para a saúde do Brasil.

Dados

O relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids trouxe outro resultado positivo em relação ao tratamento: mais da metade dos 36,7 milhões de soropositivos receberam a devida medicação no ano passado, eles somam 53% dos pacientes.

Porém, ainda que os números melhores, a população deve se manter atenta, em especial, as mulheres – elas representam mais da metade das pessoas infectadas pelo vírus, segundo a OMS.

Os objetivos das Nações Unidas para o combate a Aids é que pelo menos 90% das pessoas com HIV sejam diagnosticadas, recebam a terapia e tenham a infecção suprimida até 2020.