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Deputada defende aumento na licença paternidade e igualdade na criação dos filhos

A diferença entre as licenças maternidade e paternidade, período de afastamento do mercado de trabalho quando um bebê nasce, traz à tona a importância da igualdade de gênero no que se refere ao cuidado com os filhos. No Brasil, a licença paternidade é de apenas 5 dias, enquanto as mulheres têm 180 dias de afastamento do emprego para se dedicar ao novo membro da família. Compreendendo a importância da presença dos pais nos primeiros momentos de vida da criança, algumas multinacionais já permitem que homens tenham 12 semanas de licença remunerada após o nascimento dos bebês.

É o caso de empresas multinacionais como a Google, a Johnson & Johnson, a Microsoft, a Pinterest e a Mastercard, que ampliaram o direito de licença remunerada para homens em períodos que variam de 40 dias a 12 semanas de afastamento.

A deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB-SP) comemorou a conquista dos pais que trabalham nestas empresas e afirmou que essa política adotada pelas empresas estrangeiras é fundamental para a dinâmica familiar das famílias modernas.

“Já está na hora do Brasil começar a se espelhar nas políticas destas multinacionais e reconhecer o papel do homem na responsabilidade familiar. A presença do pai é tão importante quanto a da mãe e é um direito da criança contar com assistência de ambos”, disse.

A tucana destacou ainda os benefícios da licença para todos os entes da família. “A renda da casa não é só mais composta apenas pelo homem, mas também pela mulher. O aumento da licença paternidade faz com que a criança sinta o carinho do pai, a mulher o apoio do marido e faz com que o marido se sinta inserido dentro das responsabilidades da criação do filho”, acrescentou.

Maria Lúcia Amaray afirmou que a equidade na distribuição das tarefas influencia diretamente no desempenho do homem e da mulher nos seus respectivos empregos. “Todo esse laço e o esforço conjunto faz com que a homens e mulheres se sintam mais seguros, o que acaba refletindo positivamente na performance de ambos no mercado”, disse.

A deputada frisou o papel de cada um no contexto familiar e reforçou que a responsabilidade na criação dos filhos deve ser dividida. “A mulher sofre de solidão nos primeiros dias de vida do bebê. Esse isolamento não pode mais existir e os pais devem participar mais ativamente da vida do recém-nascido”, concluiu.