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Para tucanos, os 12,3 mi de desempregados no país estão entre as heranças do PT

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Crédito da foto: Marcelo Bertani | Agência AL/RS

O resultado devastador da política econômica dos governos do PT, em especial no período da ex-presidente Dilma Rousseff, está materializado no alto índice de desemprego no país. Essa é a avaliação dos parlamentares da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha.

Os deputados tucanos analisaram, juntamente com a assessoria técnica do partido, os números do desemprego no ano passado divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, taxa média de desocupação ficou em 11,5%, o equivalente a 12,3 milhões de brasileiros. Essa é a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012.

Para a líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, o país vive um quadro que não será solucionado sem profundas alterações e reformas na política econômica. A parlamentar acredita que o Brasil voltará a crescer e gerar novos postos de trabalho a partir das providências já tomadas pelo governo federal. “Precisamos avançar nas reformas que estão sendo analisadas no Congresso Nacional, tanto no âmbito da Previdência, como na legislação trabalhista. O PSDB está comprometido com o debate público estabelecido em torno dessas questões”, afirmou.

Zilá destacou as ações anunciadas pela governo do Estado para fomentar as cooperativas ligadas ao setor produtivo gaúcho. “O governo está iniciando um movimento para fazer com que as instituições financeiras privadas possam disponibilizar recursos voltados a investimentos nas nossas cooperativas. Na Região Celeiro, conheço vários exemplos bons de trabalho nesse setor. Incentivar o empreendedorismo é fundamental, tendo em vista que é na iniciativa privada que são gerados empregos”, enfatizou.

NÚMEROS DOS DESEMPREGO

No setor privado, o Brasil perdeu 1,4 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. O contingente de pessoas nesse grupo até o fim do ano passado era de pouco mais de 34 milhões. Também foi identificada retração em setores como o da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)