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Para especialistas, baixa avaliação da educação durante governo Dilma se deve à falta de reformas

(Antonio Cruz/Agência Brasil)

a Presidenta Dilma Rousseff da Posse ao novo Ministro da Educação,Renato Janine Ribeiro.A queda do Brasil no ranking mundial de educação durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff foi duramente criticada por especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico. Entre as 70 nações pesquisadas Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, sigla em inglês), a “Pátria Educadora” da petista ficou em 63ª posição em Ciências, 59ª em Leitura e na 66ª colocação em Matemática.

Para o professor Fernando Abrucio, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) entrevistado pelo Valor, a baixa avaliação no programa global é resultado da ausência de reformas na educação no Brasil desde 2012, ano da última edição do teste. Segundo o especialista, o Brasil tem melhorado nos primeiros anos do Ensino Fundamental (1º ao 3º), estagnado nos últimos (7º ao 9º) e piorado no Ensino Médio.

Na avaliação de Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (Ceipe) e professora visitante na Faculdade de Educação da Universidade de Harvard, somente uma reavaliação estrutural na formação de professores brasileiros reverteria o péssimo desempenho do país em avaliações como o Pisa. Ela defende não só uma reforma no currículo dos professores, mas também no modo de ensiná-los.

Em seu Twitter, a deputada federal Shéridan (PSDB-RR) lamentou os resultados e ressaltou que a educação é principal ferramenta de promoção da igualdade de oportunidades. “Resultados como esse mostram quem há algo muito errado! Precisamos solucionar os problemas do nosso modelo educacional. Por isso, a importância de matérias como a Reforma do Ensino Médio. Melhorar a educação é um compromisso com nossas crianças e com nossos jovens. Uma reforma na educação é um compromisso com o futuro!”, disse a tucana.

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