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Com 12 milhões de desempregados no país, taxa de desocupados chega a 11,8%

140926-mercado-trabalho-desemprego (1)Com 12 milhões de desempregados, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 11,8% no trimestre encerrado em setembro de 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve um acréscimo de 0,5 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, de abril a junho, que ficou em 11,3%. No mesmo período em 2015, o índice havia atingido 8,9%. A taxa segue como a maior de toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.

O deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA) aponta que o contingente de desempregados cresceu junto com a crise, e atribui ao governo do PT a responsabilidade pela recessão que corroeu a economia do país.

“O fato é que nós estamos vivendo a maior crise econômica da história do Brasil. O país nunca viveu na sua história dois anos de recessão profunda. E a maior consequência é para a população que perde o emprego. São doze milhões de desempregados com essa absoluta irresponsabilidade”, afirmou o tucano.

Com o aumento do desemprego, caiu o número de empregados com carteira assinada. Mas na contramão desse agravamento, permaneceram estáveis os números relativos aos empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada, dos trabalhadores domésticos e dos empregados do setor público. Para Jutahy, as propostas na área econômica elaboradas pelo novo governo e que hoje tramitam no Congresso Nacional são a esperança de mais investimentos e empregos no futuro.

“O fato que nos dá esperança é que o ritmo que estava crescente de queda do PIB nacional já começa a desacelerar. Então nossa esperança é que, no primeiro trimestre de 2017, nós comecemos a ter uma retomada de crescimento.”

O rendimento médio real calculado pelo IBGE também apresentou leve piora no trimestre em relação ao mesmo período no ano passado. A média atual é de R$ 2.015, um valor 2,1% menor que o de 2015.