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Se nada for feito, nível de emprego pré-recessão só voltará em 2020

seguro_desemprego_1Brasília (DF) – Enquanto a nova oposição – esquecida de que até há 3 meses, ignorou todos os alertas que poderiam ter evitado que o Brasil entrasse na espiral descontrolada de estagnação econômica aliada a alta de inflação e desemprego que castiga a população desde 2015 -, impede de todas as maneiras que o plenário da Câmara dos Deputados coloque em votação a PEC dos gastos públicos, os brasileiros continuam sofrendo.

Segundo matéria publicada nesta segunda-feira (10) no jornal Valor Econômico, o corte de vagas com carteira assinada no país em dois anos de recessão deve chegar a três milhões até dezembro de 2016. Pior, segundo as duas consultorias e uma instituição financeira consultadas pelo Valor – LCA, Tendências e Bradesco – a esperada reação lenta das atividades fará com que o nível do emprego formal no Brasil só volte ao registrado em 2014, de 41,2 milhões, em 2020.

Para a presidente de honra do PSDB Mulher, Yeda Crusius, ex-governadora do Rio Grande do Sul – economista experiente a ponto de haver zerado o déficit do estado no segundo ano de sua administração, única governante a interromper uma trajetória deficitária de 40 anos -, não há dúvida, o Brasil quebrou.

Em seu artigo semanal, já disponível em nosso site, Yeda é enfática ao afirmar que, “o país quebrou. E não há como fechar, como milhares de empresas fecharam e estão fechando Brasil afora. Como aponta o jornal Valor Econômico, em dois anos foram fechados 3 milhões de empregos formais, e para se voltar aos 41,2 milhões de empregados com carteira assinada só em 2020 – isso se for feito o que é preciso, buscar reequilibrar as contas públicas e, com elas, voltar a ter taxas de juros civilizadas e confiança dos empreendedores e investidores”.

Para a tucana, “os responsáveis podem gritar contra a PEC 241, outros tentar se esconder: mas nesse período os políticos confirmaram que não sabem dizer não aos interesses de grupos, ou aos seus próprios, e quem paga é quem pode menos”.

Para ler a matéria do Valor clique aqui.