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Efeito do PT: Quase 85% dos empresários de serviços e comércio não abrirão vagas temporárias no fim do ano

Natal_Saara_Comercio_156A previsão para abertura de vagas neste fim de ano é quase tão baixa quanto a do ano passado. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil, e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, apontam que apenas 27,2 mil cargos temporários devem ser criados para abastecer as lojas no Natal. Oito em cada dez empresários pesquisados não contrataram nem pretendem contratar trabalhadores para o período. Isso porque pelo menos 31,4% deles acreditam que as vendas neste fim de ano serão piores do que em 2015. Para o deputado federal Nilson Pinto, do PSDB do Pará, esse é mais um efeito concreto da crise deixada pelo governo Dilma Rousseff.

“Nós estamos vivendo agora e vamos viver ainda nos próximos meses – pelo menos até o fim deste ano – as consequências do desastre econômico que se estabeleceu no Brasil por conta de um governo irresponsável que estourou as contas públicas”, disse o parlamentar.

De acordo com a pesquisa, a falta de reforço na equipe é justificada por 45,9% dos empresários pelo não aumento significativo no número de clientes. Mais de 12% também alega não ter dinheiro para pagar mão de obra extra. Mas apesar da forte crise, Nilson Pinto acredita que os próximos anos podem trazer cenários mais otimistas, já que reformas importantes em vias de aprovação no Congresso Nacional podem mudar a realidade econômica do país.

“O Brasil precisa de soluções restruturantes, que não sejam apenas paliativos. E isso está sendo colocado nas mãos do Congresso, que é quem tem a obrigação legal de executar tal função. E o Congresso já está respondendo adequadamente ao que está sendo proposto”, destacou o tucano.

Além das vagas, os investimentos também estão em baixa nos setores de serviços e comércio. Em 2016, somente dois em cada dez empresários ouvidos pela pesquisa pretendem investir em seus negócios no período do Natal.