A Comissão Especial do Impeachment aprovou nesta quarta-feira (22) um novo cronograma de trabalho, tendo em vista o número de testemunhas ouvidas, acima do previsto. Até agora, já foram ouvidas duas testemunhas arroladas pela acusação e outras 25 testemunhas da Defesa. A fase de depoimentos está prevista para terminar no dia 6 de julho. A fase da pronúncia deve se encerrar no dia 9 de agosto, com a votação do parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB/MG) no Plenário do Senado.
O depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff está marcado para o dia 6 de julho (quarta), às 11h. Ela não é obrigada a comparecer à comissão, podendo ser representada pelo seu advogado, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Próximos dias
Nesta quinta (23), a comissão ouve os depoimentos do subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Lozi da Rocha; do diretor da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento, Leandro Freitas Couto; e da ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck. A comissão reúne-se na sala 2 da ala Nilo Coelho.
Na sexta (24), às 10h, depõem o ex-secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco José Pontes Ibiapina; e o diretor de Programas Especiais da Secretaria de Orçamento Federal, Marcos de Oliveira Ferreira.
Na segunda (27), às 15h, serão ouvidos o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias; a ex-secretária-executiva do mesmo ministério, Maria Fernanda Ramos Coelho, e o diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da pasta, João Luiz Guadagnin. Na mesma data a Comissão deverá receber o relatório da perícia formada por três servidores do Senado, que estão estudando e deverão responder cerca de 100 quesitos aprovados pelos senadores.
Outros depoimentos da Defesa, que arrolou 40 testemunhas no total, deverão ser realizados até quarta-feira (29).
*Da liderança do PSDB no Senado