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Ministério das Relações Exteriores oferece ajuda humanitária à Venezuela

Foto: Jessika Lima/AIG-MRE

MRE_serratomaposse_ministeriorelacoesexteriores_20160518_011627O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), declarou por meio de nota assinada nesta segunda-feira (6) que apoia iniciativas que visem promover um entendimento entre o atual governo venezuelano e a oposição. Diante do agravamento da crise política e econômica na Venezuela, o chanceler ofereceu ajuda humanitária e colocou o Brasil à disposição para doar medicamentos básicos produzidos nos laboratórios públicos brasileiros.

“Temos acompanhado com apreensão os acontecimentos na Venezuela: a radicalização política, o aprofundamento da crise econômica e o contínuo agravamento da situação humanitária e dos direitos humanos, inclusive das prisões arbitrárias. Preocupa-nos o sofrimento do povo venezuelano devido ao desabastecimento alimentar, à superinflação e ao colapso da oferta de medicamentos”, disse Serra no comunicado.

Segundo matéria publicada nesta terça-feira (7) pelo jornal Correio Braziliense, o vice-secretário executivo da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD), Ramón José Medina, lembrou que durante as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, o Brasil se comportou como aliado incondicional do regime chavista. Segundo ele, Lula e Dilma jamais receberam representantes da oposição venezuelana.

Medina defende que os partidos opositores exijam do presidente Nicolás Maduro a aceitação da ajuda oferecida pelo Brasil. O vice-secretário executivo considera a ajuda humanitária oferecida pelo Brasil fundamental para o povo venezuelano que sofre a maior crise da história republicana do país e graves violações aos direitos humanos.

A MUD realizou ontem um protesto em frente a sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na região leste de Caracas com o objetivo de pressionar o organismo para que apresse o referendo revogatório. Hoje (7), outras manifestações estão sendo organizadas em várias cidades do país.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria no jornal Correio Braziliense.