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Anular sessão do impeachment vai ‘gerar tumulto’, diz Gilmar Mendes

Foto: Gervasio Batista

Foto: Gervasio Batista

RAFAEL COSTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUIABÁ (MT)

09/05/2016 13h58

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira (9) que a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) de anular a sessão do impeachment serve para “gerar tumulto” em um cenário de “anomalia completa” que o país vive.

“O Brasil está vivendo uma grande confusão e um quadro de enorme desinteligência. Já não há mais possibilidade de fazer essa anulação. Imagine um presidente da Câmara dos Deputados anular uma decisão em colegiado. Isso não faz sentido, gera tumulto e é uma anomalia completa”, disse o ministro em visita a Cuiabá (MT) para receber uma homenagem da Assembleia Legislativa.

Segundo Mendes, o plenário da Câmara dos Deputados não poderia revogar neste momento a sessão do impeachment, pois o processo já foi remetido ao Senado.

“O presidente da Câmara não dispõe desse poder unilateral e a matéria não poderia ser arquivada ou anulada pelo plenário, que é soberano, pois já está confiada ao Senado”, disse Mendes.

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