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Taxa de desemprego entre brasileiros com ensino superior cresce 70% em apenas três anos

carteira_empre_data2-300x200Nem mesmo os brasileiros que investem tempo e dinheiro para aprimorar suas formações acadêmicas conseguem escapar dos efeitos da má gestão econômica do governo Dilma Rousseff. Um levantamento realizado pela Globo News com base nos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) revela que, em um intervalo de apenas três anos, o número de pessoas com diploma de ensino superior que estão desempregadas no país teve alta de 70%.

Para o professor universitário e deputado federal Nilson Pinto (PSDB-PA), o crescimento veloz da taxa de desemprego entre pessoas com ensino superior é resultado de uma “política irresponsável” do governo Dilma.

“O quadro é desalentador. Ele revela uma situação absolutamente dramática, na medida em que o país não consegue gerar empregos nem para aqueles que se qualificam mais. É uma absoluta distorção gerada por uma política de governo irresponsável que não tem capacidade sequer de acolher aqueles mais qualificados, aqueles que têm mérito maior para receberem os seus empregos”, analisou o tucano.

“Não se tratam de pessoas desqualificadas, não se tratam de pessoas que não têm condições de conseguir emprego. Aquelas que mais se prepararam estão com enorme dificuldade, nem essas o sistema consegue absorver. A política de governo equivocada é o que gerou isso”, completou.

De acordo com o estudo feito pela Globo News, entre o último trimestre de 2012 e os três últimos meses de 2015, o número de pessoas que têm curso superior e estão desempregadas no país saltou de 471 mil para 804 mil. Na visão de Nilson Pinto, que, por meio do ensino público, saiu de uma infância extremamente pobre em Belém para conseguir o diploma de doutor em Geociências pela Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, esse tipo de estatística desanima os brasileiros que pretendem investir em educação de qualidade para, assim como ele próprio fizera anos atrás, mudar os rumos de suas vidas.

“Não tenho dúvida de que isso desestimularia as pessoas se o quadro persistisse da forma como está. O que vai reverter essa tendência negativa é justamente a possibilidade muito concreta de mudança, a mudança que será dada pelo impeachment. É a retomada da esperança. Porque, se persistisse no rumo que está hoje, realmente as pessoas estariam absolutamente desmotivadas para investir na sua qualificação”, encerrou o parlamentar paraense.