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Mudar para proteger

machismo_120816_circuitoforadoeixoVocê tem filha, neta, sobrinha, independentemente da idade, caro leitor? Imagine que ela, crescida, jovem ou adulta, sofra assédio sexual, violência do namorado, marido, ou até mesmo de garotos que ela recusa nas baladas, ou que seja estuprada por conhecidos da escola, do trabalho ou do bairro. Terrível, não é?

Imagine também, por mais que isso doa, que ela tenha passado no vestibular e que agora, época de trotes, seja humilhada por colegas veteranos pelo simples fato de ser mulher, principalmente se ela escolheu algum curso que ainda seja considerado reduto masculino.

E que, durante a faculdade, sofra assédio, violência sexual, e até abuso e estupro, e que fique sem apoio e defesa por parte da instituição que frequenta, mesmo fazendo
denúncias do que passou.

No Brasil, a cada 11 minutos uma pessoa é vítima de estupro, a maioria mulheres, segundo dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública relativos a 2014. Ainda assim, parece que esses dados são subestimados, já que não é toda vítima que faz a denúncia formal do que sofreu.

Confira a coluna completa da Rosely Sayão, desta terça-feira (2), do site da Folha de S. Paulo AQUI