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“Dilma e a legião dos desafortunados”, por Solange Jurema

Foto: Edson Lopes Jr/A2AD
Foto: Edson Lopes Jr/A2AD

Foto: Edson Lopes Jr/A2AD

O ano está terminando e de maneira desalentadora para pelo menos 9 milhões de brasileiros que compõem a fila de desempregados no país, vítimas da desastrada política econômica do governo Dilma Rousseff.

O desemprego em massa no Brasil é resultado direto das irresponsabilidades cometidas pela Presidente da República no ano passado, quando promoveu, propositadamente, o maior desajuste da economia brasileira para garantir sua reeleição: conteve os preços públicos para segurar artificialmente uma inflação que sabia crescente, aumentou gastos com pessoal para empregar cabos eleitorais e “pedalou” para esconder os números reais das contas públicas.

Ganhou o pleito por pequena margem de votos, mas levou o país e seu povo a uma crise sem precedentes.

O Brasil está praticamente paralisado, sua economia estagnada e no front politico, prisões a cada dia mais frequentes, trazem desalento e revolta à população.

A taxa de desemprego no terceiro trimestre desse ano chegou a 8,9%, a maior desde 2012 quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a série histórica, e caminha célere para atingir os dois dígitos no começo do próximo ano.

Nem mesmo as micro e pequenas empresas ficaram de fora da crise econômica. Levantamento realizado pelo SEBRAE contabilizou, em outubro, o fechamento de quase 50 mil vagas no segmento das MPEs – só para comparar, no mesmo mês do ano passado, foram criados 52,7 mil novos empregos!

Mas essa não é a única notícia ruim que o governo petista de Dilma Rousseff traz para a virada do ano dos brasileiros.

A inflação segue na mesma direção, chegando à casa dos 10% anuais sem que qualquer medida tomada pelo governo consiga estancá-la, nem mesmo a absurda elevação das taxas de juros a 14,5%, que só comprometem a necessária retomada do crescimento econômico.

Para o ano que vem as previsões desenham um futuro sombrio para o Brasil e os brasileiros: o Produto Interno Bruto (PIB) continuará em queda, na faixa de 2% negativos, depois de atingir menos 3% em 2015.

Confirmada a queda do PIB pelo segundo ano consecutivo, será a primeira vez desde 1948, quando começou a série histórica de medição do PIB pelo IBGE, que o país conhecerá a contração de sua economia.

Realmente, parodiando a famosa frase do petista-mor, “nunca antes na história desse país” se viu algo tão ruim, tão perverso, tão irresponsável para o Brasil e seu povo.

Somente a garra desse povo, seu trabalho cotidiano nas mais adversas condições é que mantém o Brasil de pé, apesar do PT e de seus (des)governos.

*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB