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A fatura da luta feminista que ainda está em aberto

Foto: Corbis Images
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Coletivos feministas dentro de escolas e marchas de mulheres a favor da legalização do aborto são as novas nuances de um feminismo que nunca deixou de existir. Para Pablo Ortellado, filósofo da USP, o movimento feminista moderno se parece com aquele dos anos 70, mas não é uma repetição daquela época. “A onda de feminismo dos anos 70 deixou muitos efeitos institucionais, como a lei Maria da Penha, mas as mudanças de comportamento para além da inclusão da mulher no mercado de trabalho não foram muito grandes”, afirma. Por isso, o movimento de hoje “não é repetição. Acho que tem avanço, senão teórico, pelo menos na ênfase nestas questões mais práticas do cotidiano: nas cantadas, no assédio, nos estupros e na visibilidade“.

Há algumas décadas, as mulheres estavam brigando para ingressar no mercado de trabalho. Hoje, a luta é por salários iguais e as mesmas chances de ocupar cargos de chefia e altas posições. No Brasil, homens ainda recebem cerca de 30% a mais que as mulheres na mesma idade e nível de instrução, um dos maiores níveis de disparidade salarial do mundo, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento. A média de diferença na América Latina é de 17%.

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