Em média, apenas 18% das fazendas na América Latina e no Caribe são geridas por mulheres, apesar de seu desempenho fundamental para acabar com a fome, preservar a biodiversidade e promover a alimentação saudável.
No Brasil, medidas já foram tomadas para garantir a posse de terra pelas mulheres.
As mulheres do campo são responsáveis por mais da metade da produção de alimentos no mundo, porém na América Latina e Caribe continuam vivendo em uma situação de desigualdade social e política. Reflexo dessa realidade é o seu acesso e posse da terra, disse na segunda-feira (10) a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Em média, apenas 18% das fazendas na América Latina e no Caribe são geridas por mulheres, apesar de seu desempenho fundamental na erradicação da fome, preservação da biodiversidade, conservação de sementes e restauração de práticas agroecológicas para a produção de alimentos saudáveis. Segundo censos agrícolas nacionais, apenas 8% das fazendas em Belize e Guatemala são geridas por mulheres. No Chile, Jamaica e em Santa Lúcia, a porcentagem não passa de 30%.
“Isso limita a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres como condição necessária para erradicar a pobreza e a fome na região”, disse a diretora de gênero da FAO, Claudia Brito. A maioria dos países da região reconheceram esta realidade, como o Brasil, a Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá e Bolívia, que introduziram medidas inclusivas para garantir a posse da terra pelas mulheres.
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