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População de idosos teve custo de vida reajustado acima da inflação

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Brasília (DF) – Homens e mulheres com mais de 60 anos, em média, pagaram 6,62% a mais pelos produtos e serviços consumidos no ano passado, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada, nesta quarta-feira (14/01), de acordo com o site G1.

A vida das brasileiras, que já anda complicada financeiramente, acaba de ficar mais difícil. Histórica e culturalmente responsáveis pelos cuidados com os idosos e as crianças da família o que, muitas vezes, as impede de trabalhar fora, algumas delas são carentes e únicas provedoras de seu núcleo familiar, não importa, trabalhando ou dependendo da ajuda do governo todas já perceberam; ficou mais caro cuidar de seus velhinhos.

O avanço do Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) ficou acima da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que bateu 6,41% no ano passado.

Apesar de ter subido mais do que o índice oficial de preços, a variação do custo de vida dos idosos ficou abaixo da taxa acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), de 6,87%, no mesmo período.

Os produtos que mais subiram, influenciando o cotidiano dos idosos, são: alimentos, hortaliças e legumes, gastos relativos a habitação, transportes, educação, leitura e recreação, vestuário, comunicação,  saúde e cuidados pessoais e despesas diversas.

O quadro desenhado pela matéria do site G1 é ainda mais perverso, porque o Brasil, embora ciente do aumento constante do envelhecimento de sua população, desperdiçou os anos de tranquilidade econômica do passado recente e não  se preocupou em garantir a esse segmento a serenidade de uma vida digna, direito assegurado a todo ser humano pela Constituição Federal em vigor.

*Com informações do site G1 e da Rede45