Reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, neste domingo (28), indica que o aumento na conta de energia elétrica deverá afetar as projeções do Banco Central para uma inflação em 2015 abaixo do teto fixado na legislação.
“Pelos cálculos do BC, o IPCA, índice usado como referência para as metas da política de juros, fechará 2015 entre 6% e 6,1%, enquanto a maior parte dos bancos e consultorias estima taxas mais próximas ou acima do limite máximo de 6,5%.
As previsões oficiais pressupõem uma elevação das tarifas residenciais de energia elétrica de 17% –percentual que, embora elevado, está abaixo dos esperados por analistas de mercado, que chegam aos 20%.”
Segundo a matéria, “a conta de luz tem peso considerável no IPCA: em novembro, ela respondeu por 2,9% do orçamento familiar considerado para a apuração do índice, e essa parcela está em alta com o encarecimento da energia.
A partir de janeiro, os reajustes ganharão o impulso do sistema de bandeiras tarifárias, que repassará mensalmente aos consumidores custos adicionais decorrentes da utilização de termelétricas, consequência da escassez de chuvas nos últimos meses.”
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