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Aloysio diz que oposição não dará anistia à presidente

Foto: Agência Senado
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Brasília – O projeto de lei do governo que solicita ao Congresso alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para instituir nova meta fiscal em 2014 foi classificado pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), como uma “confissão de culpa” da presidente quanto à má condução que faz do país. Em discurso na tribuna da Casa, ele garantiu que a oposição não aprovará a medida, que pretende em última instância conceder “anistia” à petista.

“Da nossa parte não terá perdão. Quero dizer claramente que nós vamos votar contra. Já ouvi também hoje do líder [do DEM] José Agripino essa afirmação enfática. A oposição não vai colocar a impressão digital nessa anistia que a presidente Dilma Rousseff nos pede para encobrir, para perdoar a sua irresponsabilidade na gestão das contas públicas brasileiras”, disparou em plenário na tarde desta terça-feira (11).

O tucano lembrou que a presidente passou recentemente um mês inteiro sem sequer pisar no Palácio do Planalto e abandonou a governança do país, dando prioridade total à agenda da reeleição. Por conta disto, Aloysio interpretou que a petista mostrou “total desprezo” pelo bem estar dos brasileiros. Esta e outras ações resultaram em prejuízo nas contas de R$ 15 bilhões quando a meta era de economizar cerca de R$ 116 bi no ano.

Segundo o líder, descumprir a meta fiscal significa o governo se endividar ainda mais para tapar os buracos que ele mesmo causou. Isto causa ao país, de acordo com sua explicação, prejuízos que são mais sentidos pelo povo, a exemplo de juros em alta, menos investimentos, inflação e queda no nível de empregos. “É a herança maldita que a candidata Dilma Roussef lega à presidente reeleita Dilma Rousseff.”

Da Liderança do PSDB no Senado