Notícias

Encontro do Centro-Oeste estimula mulheres da região para as eleições de 2014

fotoGoiânia – O PSDB-Mulher de Goiás recebeu nesta, sexta-feira, dia 29, o Encontro Regional do Centro-Oeste. O evento teve a participação de 130 representantes do PSDB de três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e mais o Distrito Federal.

A presidente do PSDB Mulher, em Goiás, Meirinha Vale abriu o encontro agradecendo a vinda de tantas tucanas: “estamos acolhendo mulheres de muitos estados do Centro-Oeste. É uma satisfação tê-las aqui, representado a social democracia”.

Já a presidente do PSDB-Mulher/MS, Eliane Rodrigues, falou das dificuldades e dos desafios para fazer política em um estado onde o Partido é oposição. “Estamos sendo intimidados. É um terrorismo no estado”. E apresentou números do PSDB no MS. Dos 79 municípios, 12 prefeitos são do PSDB. Há 19 vereadoras. Apenas 2 parlamentares do partido na Assembleia Estadual, 1 mulher na Câmara Federal e 1 senador pelo estado. Mesmo assim, calcula que o número de filiadas já está em quase 40%.

Presidente do PSDB- Mulher do Distrito Federal, Sandra Quezado, apresentou e explicou o Estatuto do Partido. Lembrou que um dos principais itens é o que diz que nenhum município deve ficar sem PSDB-Mulher. Sandra ainda deu os números do DF. Do total de filiados,15.435, mais de 50%, 8.032, são mulheres e dessas, 47, são pré-candidatas.

Flávia Cruvinhel, Coordenadora de Relações Multipartidárias do PSDB-Mulher Nacional, defendeu “o uso de redes de proteção como forma de fazer valer os direitos sociais e políticos das mulheres”. Uma rede, segundo Flávia, reúne vários organismos voltados a uma mesma causa. E pediu: “quando retornarem aos seus estados participem de alguma rede: conselhos comunitários, movimentos organizados”.

A Secretária de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade, Glaucia Teodoro, fez um relato sobre os números da violência contra as mulheres no Brasil. Com dados levantados pela fundação Abramo, Glaucia, afirmou que de cada 100 mulheres, no país, 15 vivem ou já viveram algum tipo de violência doméstica; 85% dos agressores são maridos ou companheiros; 58,5% da violência têm caráter físico; 10,6% são de ordem psicológica; 8,9% tem base moral; e 4,9% conotações sexuais. Segundo ainda a pesquisa apresentada por Glaucia Teodoro, o estado com maior índice de violência contra as mulheres é o Espírito Santo. O menor, o Piauí.

As lideranças políticas, presentes ao encontro, questionaram, no caso de Goiás resposta para o enfretamento da violência contra a mulher, grupos LGBTs e negros. Carmelita Ferreira também reclamou de falta de apoio do PSDB às tucanas que vivem na periferia das cidades e não conseguem ter acesso à estrutura do partido para poder exercer a militância. A representante do Tucanafro, em Goiás, Elaine Ribeiro, disse que “chega de eleger deputado e nunca ser eleita”.
Luciana Loureiro, da Executiva Nacional do PSDB-Mulher informou que o segmento feminino do partido já está com uma comissão desenvolvendo materiais para ajudar na luta para divulgar a luta das mulheres no PSDB. Quanto à parte financeira, Luciana esclareceu que a Executiva Nacional não tem como enviar dinheiro para as comissões regionais. E orientou as militantes a procurarem os presidentes do PSDB nos estados.

As presidentes do PSDD-Mulher falaram de suas experiências com a política e procuraram estimular as participantes do encontro a abraçar a carreira parlamentar ou a militância.

A leitura da Carta do Centro-Oeste, documento que reuniu as propostas debatidas e os anseios das mulheres do partido da região encerrou a reunião.

O último Encontro Regional do PSDB-Mulher é o Sul, que ocorre no dia 7 de dezembro, em Porto Alegre/RS.