No Seminário de Capacitação Política “Mulheres que Constroem um Brasil Melhor”, realizado no sábado (07/05) em Porto Alegre (RS), a presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, Yeda Crusius, ressaltou a necessidade de o PSDB-Mulher “andar pelo Brasil” para capacitar as mulheres que se colocam como pré-candidatas nas eleições de outubro.
Ela destacou a importância do preparo, do conhecimento e do acesso a experiências bem-sucedidas.
“A gente tem de andar o Brasil porque, muitas vezes, as mulheres não conhecem as regras. Temos compromissos que nós assumimos”, afirmou a tucana, que já atuou como ministra, única mulher governadora do Rio Grande do Sul e deputada federal.
Emocionada, Yeda Crusius, ao longo de sua trajetória política, recomendou: “Façam com paixão, com paixão pelo bem comum. Ninguém precisa falar por nós no programa eleitoral. O programa eleitoral é feito por nós”.
A presidente nacional do PSDB-Mulher abriu o coração, contando como também foi vítima de violência política de gênero, sendo prejudicada ao ser deixada de fora do horário eleitoral, pois muitos eleitores não sabiam que ela era candidata. Daí o seu empenho em ajudar na formação de mais mulheres na política.
“Seja no Amazonas, no Piauí, em São Paulo, sempre valente. Quem respeita a diversidade de cada um, com a sua digital, constrói a igualdade. A igualdade é uma construção social. Nós somos mulheres construindo um Brasil melhor. E para construir um Brasil melhor, a primeira bandeira é ODS 5 – Igualdade de gênero”, ressaltou ela.
Doria
Apoiadora da pré-campanha do ex-governador de São Paulo, João Doria, à Presidência da República, Yeda Crusius relatou que conhece o tucano há mais de 30 anos. Segundo ela, dois aspectos a encantam em Doria: o respeito pelas mulheres e sua capacidade em executar políticas públicas eficientes e que servem de exemplo.
“Eu sou Doria porque, você quando você vai à casa do Doria, vai nos quartos, todos são quartos de mulheres”, disse.
Yeda Crusius lembrou ainda que a economia é uma ferramenta para a mudança social. “Essa foi a minha escolha. Eu quero a mesma escolha para o Brasil a partir de São Paulo. Eu quero que a gente transforme o Brasil num país que respeite as mulheres. Por isso, nem Bolsonaro, nem Lula. Vamos construir a terceira via”, completou.