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Raquel Lyra recebe prêmio comemorativo de 10 anos da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Pernambuco

Foto: José Britto

A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) comemorou 10 anos de existência, nesta segunda-feira (30/8), com uma solenidade telepresencial realizada no Auditório da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape). Com um trabalho voltado ao amparo às mulheres vítimas de violência doméstica, o órgão buscou ampliar o acesso a canais de ajuda e orientação para essas vítimas na última década, estimulando a sociedade pernambucana a se comprometer com o combate a esse tipo de crime.

A programação especial do evento contou com a realização de uma conferência magna, com o tema Desafios do Poder Judiciário na prevenção da violência contra a mulher, com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, além de palestras e homenagens, com entrega de diplomas, medalhas e selos comemorativos. Um dos prêmios foi reservado à prefeita de Caruaru (PE), Raquel Lyra (PSDB).

A tucana recebeu, do Juiz da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru, Dr. Hildemar Macedo, e da coordenadora da Mulher do Tribunal pernambucano, desembargadora Daisy Andrade, o Prêmio Comemorativo de 10 anos da Coordenadoria da Mulher do TJPE. Nas redes sociais, ela agradeceu o Tribunal pelo reconhecimento do bom trabalho desempenhado em sua gestão.

“É uma alegria e uma honra receber prêmios pelo nosso trabalho”, frisou. “Temos feito um trabalho muito constante no enfrentamento à violência contra a mulher. Também contribuímos na inserção do programa Dialogando sobre a Lei Maria da Penha na Pandemia e fomos parceiros da Vara de Violência Doméstica e Familiar. Agradeço ao TJPE pelo reconhecimento. Vamos seguir trabalhando na conscientização, na prevenção e acolhimento das mulheres. Vamos juntas”, destacou a prefeita.

À frente da Coordenadoria da Mulher do TJPE desde 2016, a desembargadora Daisy Andrade salientou que muitos desafios foram enfrentados no combate à violência contra a mulher no estado, especialmente no ano de 2020, com o isolamento social causado pela pandemia do coronavírus.

“Diante de todos os desafios superados, e os que estão por vir, nós continuamos com a missão de encorajar as vítimas a quebrarem o silêncio e romperem o ciclo da violência, pois a vida precisa continuar e a violência precisa acabar”, disse.

“O TJPE, através da Coordenadoria da Mulher, seguirá atento e se esforçando sempre na prevenção, no combate e na punição de agressores, além de atuar em políticas de eliminação da masculinidade tóxica, como modo de proteger às mulheres na perspectiva de impedir a reprodução da violência”, completou ela.

*Com informações do portal do TJPE