Em audiência ocorrida nesta quinta-feira (7/1), no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, a prefeita de Palmas (TO), Cinthia Ribeiro, firmou acordo com o governador do estado, João Doria, de disponibilizar doses da vacina Coronavac suficientes para imunizar os profissionais de Saúde da capital tocantinense.
O resultado final da pesquisa desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Science para a produção de vacina contra a Covid-19 foi apresentado nesta quinta pelo governador e pela equipe do instituto de pesquisa.
O estudo demonstrou que a vacina Coronavac atingiu índice de eficácia de 100% para casos graves e moderados de coronavírus, e 78% para infectados que apresentaram casos leves ou precisaram de atendimento ambulatorial. O estudo clínico contou com a participação de 12,4 mil profissionais de saúde.
“Estou muito feliz com esse compromisso, que ocorre justamente no dia em que o Instituto Butantan anunciou a comprovação da eficácia da vacina. Estamos confiantes de que a vacina será aprovada rapidamente pela Anvisa para que possamos ter acesso às doses que vão imunizar nossos servidores da Saúde”, comemorou Cinthia.
Imunização
A Prefeita destacou que, paralelamente à expectativa pela efetivação do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, anunciado pelo Ministério da Saúde, vem mantendo canais de diálogo com outras frentes, a exemplo do Governo de São Paulo, para garantir que os cidadãos palmenses tenham acesso à vacina tão logo os primeiros imunizantes sejam autorizados para uso no Brasil.
“Desde o início da pandemia, a Prefeitura de Palmas buscou modelos de gestão no enfrentamento da Covid-19, e encontrou no Governo de São Paulo referência para adoção de várias medidas restritivas que, na época, foram consideradas precoces, mas permitiram ao Município achatar a curva de contágio enquanto estruturava o sistema público de saúde para receber o aumento da demanda por atendimento nas unidades básicas e nas UPAs”, explicou a Prefeita.
A gestora lembrou ainda que Palmas tem uma taxa de letalidade para Covid-19 de 1,01%, uma das menores do País, e sua taxa de internação hospitalar oscila entre 30 e 40%. Palmas tem ainda a segunda menor taxa de mortalidade por Covid dentre as Capitais, que é de 73 óbitos por 100 mil habitantes. O 1º lugar é Florianópolis, com 70 óbitos por 100 mil/hab (dados do Ministério da Saúde atualizados até 06/01/2021).
Pós-pandemia
Segundo Cinthia, a gestão se antecipa ao pós-pandemia, colocando-se como uma referência para novos negócios e investimentos estratégicos.
“Graças a um trabalho responsável, baseado nos indicadores de saúde epidemiológica, Palmas está conseguindo fazer essa travessia sem consequências drásticas, como a sobrecarga na rede municipal de saúde e impacto negativo nas finanças”, acrescentou.
Investimentos
Durante a audiência, Cinthia Ribeiro aproveitou para apresentar Palmas ao governador de São Paulo como um centro estratégico de logística, capaz de fornecer insumos básicos ao maior centro consumidor do país, e, ao mesmo tempo, posicionar-se como um centro de distribuição regional de produtos industrializados que abastecerá os mercados da região Norte e parte do Nordeste brasileiro.
O recente estudo “Melhores Cidades para fazer Negócios 2.0”, realizado pela consultoria Urban Systems para Revista Exame, coloca Palmas entre as melhores do País para se fazer negócios: 3ª em Serviços; 5ª em Educação; 24ª em Comércio, graças a indicadores como percentual de empregos qualificados; crescimento no número de matrículas em todos os níveis de ensino; e renda média do trabalhador formal, entre outros.
“É esse ambiente favorável que queremos apresentar aos investidores, e buscamos no governador João Dória, uma parceria para realizarmos em São Paulo, rodadas de apresentação do nosso potencial. Por ser um amigo, um companheiro de partido, um homem de visão sobre o que representa o desenvolvimento, o Governador se colocou à disposição para nos apoiar nessa missão”, lembrou a Prefeita.
Localizada no coração do Brasil, Palmas é a única capital inserida na fronteira agrícola do Matopiba, um acrônimo formado pelas iniciais dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, uma das mais importantes regiões agrícolas do Brasil, responsável, em 2018, por 11% da produção nacional de soja, com previsão da Embrapa de dobrar nos próximos 10 anos.
A audiência contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Regional do Governo de São Paulo, Marco Vinholi.
Com informações de Notícias do Tocantins