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Mariana Carvalho alerta para a importância da vacinação no combate a endemias

A deputada federal Mariana Carvalho (RO) participou nesta terça-feira (10) do lançamento da Frente Parlamentar pelo Programa Nacional de Imunização, na Câmara dos Deputados. O objetivo do grupo é criar um foro permanente de debates sobre vacinação em todo o Brasil, já que se constata a diminuição da cobertura vacinal no País. A tucana contou que quando foi relatora da Cobertura Mundial de Saúde na União Interparlamentar, um dos pontos de divergência entre os representantes de diversas nações era exatamente a questão da imunização. Em muitos lugares prevalece a ideia de que vacina não seja algo benéfico.

“No Brasil sabemos da importância da imunização e o quanto foi possível avançar graças a cobertura vacinal, inclusive com a erradicação de doenças. Em tempos de Coronavírus sabemos o quanto seria bom se já houvesse uma vacina para prevenir o novo vírus”, destacou Mariana Carvalho.

O relatório do grupo de trabalho destaca a necessidade de se manter a discussão sobre a questão das vacinas em todo o País, que é o principal objetivo da nova frente parlamentar, e pede prioridade para alguns projetos em análise na Câmara dos Deputados. Entre eles, o Projeto de Lei 3842/19, que prevê pena de detenção de um mês a um ano para quem deixar de vacinar criança ou adolescente.

“As campanhas de vacinação são de total importância. Apoiamos o Programa de Imunização do Ministério da Saúde, que inclusive tem um aplicativo, o Vacinação em Dia, para que você possa criar cadernetas de vacinação, acompanhar e receber lembretes das campanhas sazonais do Ministério”, orienta a deputada.

Surto Sarampo

O alerta para o tema veio com o surto de sarampo em território nacional, com mais de 18 mil casos confirmados no ano passado, depois de o Brasil ter conseguido, em 2016, o certificado da Organização Pan-americana da Saúde como país livre do sarampo. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa cobertura vacinal é responsável pela volta da doença ao País.

A cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral em 2019 – que protege contra sarampo, caxumba, rubéola – foi de apenas 68% do público-alvo da vacina, quando a meta era 95%. No caso da segunda dose da vacina, a cobertura foi de apenas 58% do público-alvo. A meta também não vem sendo atingida para outras vacinas do programa de imunizações, como poliomielite e hepatite A.

*Com informações da Agência Câmara e redes sociais da deputada