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Maior legado do PSDB, Real completa 25 anos

Há 25 anos, já redemocratizado, o Brasil patinava para debelar uma crise econômica que já durava uma década com altos índices de inflação e crescimento inexpressivo. Após seis planos econômicos fracassarem, entre eles Cruzado I e II, Bresser, Verão, Collor I e II, coube ao PSDB, sob a batuta do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, a tarefa de colocar o Brasil de volta aos trilhos e garantir a tão almejada estabilidade econômica. O lançamento do Real como nova moeda brasileira em 1º de julho de 1994 mudaria definitivamente o destino do país e dos brasileiros.

O Real é, de longe, o legado mais visível do PSDB ao país. Mas não o único. A partir da estabilidade da economia e o fim da hiperinflação, que levou o então ministro da Fazenda se eleger presidente da República, o Brasil conseguiu avançar ainda mais com a aprovação de reformas modernizantes e um audacioso programa de privatizações, que aumentaram a qualidade e democratizaram o acesso dos brasileiros a vários serviços, como o de telecomunicações.

Lançamento do Real há 25 anos

Outro efeito indiscutível do Real e dos oito anos de gestão tucana no Palácio do Planalto foi na área social. Com os ajustes nas contas públicas, a partir da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Brasil voltou a poder investir em setores essenciais para a população como Educação e Saúde, com a implementação do Sistema Único de Saúde e o programa de erradicação do analfabetismo.

E as mudanças não pararam por aí. A estabilidade e a volta do crescimento econômico também permitiram que se desse início a uma série de programas de distribuição de renda, mediante o compromisso dos beneficiários a manter seus filhos na escola. Esse era o espírito do Bolsa Escola, que anos mais tarde seria unificado com outros benefícios sociais como o Vale Gás e o Cadastro Único e rebatizado como Bolsa Família.

De lá para cá, o PSDB deixou o Palácio do Planalto, mas seguiu trabalhando pelo interesse do país, estando a frente de outras mudanças necessárias. Em 2018, por exemplo, conduziu os debates que levaram à aprovação da Reforma Trabalhista, e agora encontra-se mais uma vez à frente das negociações em torno da Reforma da Previdência.

*Texto de Shirley Loiola.