Opinião

“Mulher: Presente, também, na Medicina”, por Solange Jurema

Solange-Bentes-Jurema-Foto-George-Gianni-PSDB-300x200.jpgParece não haver mais nenhum setor importante da vida brasileira em que as mulheres não estejam presentes, com quantidade e qualidade.

No dia 18 de outubro, comemorativo ao Dia do Médico, devemos celebrar também a presença significativa das mulheres no universo da medicina brasileira.

Pesquisa do Conselho Federal da Medicina (CFM) aponta que as mulheres já são maioria entre os profissionais com menos de 29 anos – com exatos 53,315 do total.

É uma mudança, uma transformação que vem ocorrendo desde a década de 70, quando as mulheres começaram a ingressar de maneira massiva nos cursos de Medicina.

Só para efeito de comparação e de mudança desse mercado de trabalho, nas faixas etárias mais avançadas há uma inversão: entre os profissionais com mais de 70 anos, a pesquisa do CFM só contabiliza 18% de mulheres.

Já em 2009, ainda segundo o CFM, pela primeira vez mais mulheres do que homens entraram no mercado de trabalho.

Há portando uma tendência de crescimento e em breve as médicas serão a maioria dos profissionais – atualmente, elas são 141 mil, o que representa 41% do total em todo o Brasil.

A femininalização da medicina brasileira é uma tendência que reflete, também, uma tendência mundial de maior presença das mulheres nesse campo de atividade.

Levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2007, mostra que a proporção de mulheres médicas em 30 países estudados cresceu 30% entre 1990 e 2005.

Ou seja, em mais alguns anos teremos mais médicas do que médicos no Brasil, mais um motivo de orgulho e exemplo que deve ser propagado para mostrar, mais uma vez, nossa enorme capacidade profissional.

Viva o Dia da Médica.

Presidente nacional do PSDB-Mulher