O ano de 2019 está próximo e com ele um novo momento político se inicia no país. Na última semana tucanas de vários estados estiveram em Brasília para participar da reunião da Coordenação Executiva do Secretariado Nacional do PSDB-Mulher que aconteceu na terça-feira (27). Além da reunião, algumas participaram de eventos com outras novas deputadas eleitas na Câmara para conhecerem melhor o funcionamento da Casa. Nesse primeiro contato com a capital Federal algumas delas reiteraram seus compromissos com algumas causas e falaram das suas prioridades no início do mandato.
Eleita deputada federal pelo Acre, sua primeira experiência política, Mara Rocha falou que além da atenção especial às pautas voltadas a mulher, idosos, crianças, também trabalhará pela política agrícola da Amazônia. “No meu estado a gente precisa trabalhar para que seja implantada uma política agrícola na Amazônia, porque somos penalizados por morar na Amazônia. A nossa criação é travada, nosso plantio é travado, devido a questões ambientais. A gente precisa mostrar ao Brasil e ao mundo que é possível produzir sem devastar a Amazônia”, pontuou.
Rose Modesto, deputada federal eleita por Mato Grosso do Sul, destacou que existem temas urgentes que ela pretende dar atenção primária, como a questão da reforma tributária. “A gente tem aí algumas pautas que são muito urgentes. É importante a gente trazer essa questão da reforma tributária que é algo que a gente sonha para o país. A esperança da gente ver a nossa economia rodar um pouco mais rápido e fomentar mais, gerar empregos e ver essa curva cada vez ser mais positiva”, disse.
A ex-vice-governadora de MS pretende dar andamento a pautas que envolvam as Federações do país. “Um novo pacto federativo, acho que no começo do novo semestre, é algo fundamental para a sobrevivência dos municípios”, defendeu.
A pauta feminina também é uma questão que paira em todos os discursos como uma das prioridades das tucanas. Tereza Nelma que já atua em defesa da saúde da mulher e na área social em sua carreira pública como vereadora confirmou seu compromisso com essa área.
“Luto pela área de direitos humanos, pela área social e eu tenho várias lutas na área da saúde da mulher, especificamente na questão da oncologia. Existe a Lei de 60 dias para a mulher começar o trabalho de oncologia, mas isso não acontece. Existe a lei da reconstituição mamária, e isso não acontece porque o valor do SUS não corresponde ao valor dos dias atuais, então os médicos rejeitam fazer. A pauta da mulher é uma pauta extensa que a gente tem que priorizar”, argumentou.
As novas deputadas tomam posse do cargo no dia 1º de fevereiro de 2019.
Reportagem Karine Santos, estagiária sob supervisão