Candidata do PSDB ao Senado Federal, Aspásia Camargo (RJ), tem como principal bandeira o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e a melhoria de vida dos cariocas. A tucana tem uma longa trajetória em defesa da preservação do meio ambiente do estado e já trabalhou em diversos órgãos da área, o que fez com que adquirisse experiência em saneamento básico.
Comprometida com o aumento da representatividade feminina na sociedade, a tucana quer representar no Congresso Nacional a força agregadora da visão feminina na luta pela igualdade de gênero em todos os setores da sociedade.
“É hora de reconhecer o papel da mulher profissionalmente vitoriosa, mas também os direitos da mulher trabalhadora em sua dupla jornada e aquela que sempre trabalha mais e ganha menos”, disse.
No Senado, a tucana pretende lutar contra a impunidade e a criminalidade, combatendo a violência e a atual crise da Segurança Pública. Ela quer conseguir mais recursos para o Rio De Janeiro e centralizar os esforços no combate às facções criminosas e no tráfico de drogas para que os cidadãos tenham condições melhores de vida.
Em relação ao desemprego, Aspásia apostará na capacitação da mão de obra e na valorização da economia local. A candidata é a favor de um novo pacto federativo e de uma reforma tributária que aliviem as empresas, os municípios e a Região Metropolitana.
Trajetória
Eleita deputada estadual, em 2010, foi presidente da Comissão Permanente de Saneamento Ambiental e da Comissão de Governança Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro e ainda membro da Comissão de Cultura, da Comissão Especial para Acompanhamento do fim dos Lixões, e da Comissão Especial para identificação das áreas contaminadas do Estado.
Aspásia representou a Alerj na União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) como presidente da Comissão Especial do Pacto Federativo, discutiu a forma como municípios, estados e a união devem se relacionar.
A primeira fase do mandato de Aspásia foi voltada para o diagnóstico da situação do saneamento ambiental, especialmente, na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, com a compilação de dados sobre tratamento e abastecimento de água; coleta e tratamento de esgoto; destinação final dos resíduos sólidos – com o acompanhamento e denúncias de lixões irregulares; e saúde dos corpos hídricos como a Baía de Guanabara, praias, rios e lagoas.
Projetos
Aspásia é autora da lei 6496/13 que regulamenta a divulgação das condições das águas e das areias das praias mais frequentadas do estado, obrigando o Poder Público a informar se elas estão próprias ou impróprias. Tramitam na Alerj dois importantes projetos de lei de sua autoria: o PL de Saneamento, que estabelece que o Governo do Estado deve atuar nas pontas do sistema (tratamento de água e de esgoto), deixando os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto para os municípios; e o PL do Mercúrio, que visa proibir a fabricação, o uso, a comercialização, a utilização, o armazenamento e o reparo de instrumentos que contenham mercúrio, entre eles os aparelhos de pressão e os termômetros analógicos.
Aspásia também combateu a proliferação da energia nuclear no estado e enfrentou as tragédias das chuvas, levando às autoridades locais o conceito de cidades resilientes e sustentáveis, com mais capacidade de respostas às catástrofes naturais.
Ela também foi reeleita para a presidência da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj e a vitória da parlamentar em uma luta antiga: a desocupação de regiões tombadas do Jardim Botânico, com a realocação digna de quem morava em áreas a serem reincorporadas ao parque. Aspásia esteve ainda envolvida numa batalha pela paisagem do Rio de Janeiro, que é protegida pelo Plano Diretor da cidade por emenda de sua autoria.
Federalismo
Aspásia avança nas questões do federalismo brasileiro que gera distorções como a descapitalização dos municípios, a guerra fiscal entre estados e a dívida impagável desses entes com a União. Sobre as questões da Região Metropolitana, busca, através de instrumentos como governança e planejamento, resolver os gargalos gerados pela falta de integração entre os municípios que formam o Grande Rio, que sofrem por sérios problemas de habitação, transporte e saneamento – entre outros.
Sua meta principal é a universalização do saneamento ambiental na cidade do Rio de Janeiro. Aspásia abraça também causa da despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos grandes patrimônios ambientais da cidade que há 15 anos convive só com promessas. No seu entender é hora de o Rio adotar políticas de coleta seletiva e reciclagem, com a implementação de tecnologias que transformam resíduos em energia e já vêm engatinhando mundo afora.
Contra as soluções paliativas que os governantes sempre adotaram para resolver situações graves como a poluição do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, Aspásia lamenta que o investimento em saneamento ambiental não tenha sido legado dos Jogos Olímpicos de 2016 e destaca esta como sua prioridade.
*Com informações da assessoria da candidata ao Senado Aspásia Camargo