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Justiça nega tratamento psicológico à família de jovem morto pela polícia na Maré

Brasília (DF) – A Justiça negou o pedido de tratamento psicológico particular para a família do estudante Marcus Vinicius da Silva, morto no mês passado durante operação policial no Complexo da Maré, no Rio. O advogado da família, João Tancredo, pediu o benefício de cerca de seis salários mínimos para pagar duas sessões semanais de terapia, tratamento psiquiátrico e medicamentos para os pais, a irmã e os avós do adolescente. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (17).

De acordo com a reportagem, a juíza Mônica Teixeira, da 1ª Vara da Fazenda Pública, negou o pedido e determinou que o tratamento seja prestado diretamente pelo Estado.

Na avaliação do advogado, a decisão é cruel já que, num estado quebrado, o serviço, na prática, não será prestado. “Caso contrário, não haveria recurso à Justiça. Bastaria ir ao posto de saúde”, afirmou.

No último dia 20 de junho, Marcus saía da escola no momento em que a Polícia Civil fazia uma operação para cumprir 23 mandados de prisão. O menino foi atingido por um tiro nas costas pelos policiais. Outras seis pessoas foram mortas e duas crianças ficaram feridas.

*Com informações da Folha de S. Paulo