Pela primeira vez na história, o Brasil terá cinco mulheres no comando das principais instituições jurídicas nacionais. Entre 15 e 28 de agosto, o país contará com Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal (STF), Laurita Vaz no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República (PGR), Grace Mendonça na Advocacia-Geral da União (AGU) e, a partir do dia 15, Rosa Weber no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O quinteto valerá por 13 dias, já que, no dia 28 de agosto, Laurita deixa o STJ. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (12).
Apesar de terem cada vez mais representantes do sexo feminino, as carreiras jurídicas, assim como a grande maioria das profissões, sofrem um descompasso entre homens e mulheres nos cargos de liderança. Na maioria dos casos, as mulheres permanecem na base da pirâmide, e não em posições de comando – emulando outros setores da economia.
Reportagem da BBC Brasil destaca que, na carreira jurídica pública, a desigualdade continua evidente. Segundo o censo do Poder Judiciário de 2014, há por exemplo 64% de magistrados homens e 36% de mulheres. À medida que a hierarquia sobe, a diferença aumenta ainda mais: os desembargadores brasileiros são 78,5% do sexo masculino; os ministros de tribunais superiores e do STF são 81,6% do sexo masculino.
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