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Tucana aponta a necessidade de equilíbrio entre os gêneros na disputa eleitoral do DF

Reportagem publicada pelo jornal Metrópoles no último domingo (8) chamou atenção para a baixa representatividade feminina nas reuniões de pré-campanha do Distrito Federal (DF). Dos sete pré-candidatos lançados para o governo, apenas duas são mulheres. Nas coligações prováveis, os postulantes são majoritariamente homens.

A presidente do PSDB-Mulher do DF, Luiza Werneck, reconheceu a ausência feminina nos cargos de poder e atribuiu o fato à falta de mulheres nas diretorias dos partidos, já que as alianças são definidas pelas legendas.

No entanto, a tucana disse que já está acontecendo uma mudança interna dentro do partido e que a prova disto foi o recente anúncio feito pelo presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, de garantir 30% dos recursos do chamado Fundo Eleitoral para candidaturas femininas.

“Eu acredito que esta realidade vai começar a mudar a partir desta eleição. Estamos vivendo um momento único em que a sociedade está atenta para as questões de gênero e os partidos políticos precisarão entrar em sintonia com os novos anseios da população”, afirmou.

Efeito nas urnas

Embora as mulheres representem 53,83% dos eleitores do Distrito Federal, de acordo com levantamento de junho do TSE, esse percentual não foi alcançado nas urnas. A representatividade feminina na bancada do DF no Congresso Nacional é de 9,09%. Na Câmara Legislativa do DF, é de 20,83%.

Luiza Werneck destacou o trabalho feito pelo PSDB-Mulher DF para reverter este cenário. “Capacitamos nossas mulheres no intuito de conscientizá-las sobre a importância da mulher na sociedade. Recentemente fizemos um curso voltado para as nossas pré-candidatas com o objetivo de prepará-las para o embate eleitoral e também para depois dele”, completou.

A tucana também afirmou que o pré-candidato tucano ao governo do DF, Izalci Lucas, se comprometeu a dar mais espaço para as políticas públicas voltadas para o público feminino em seu plano de governo.