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Diante de posicionamento equivocado dos EUA, tucana ressalta importância do leite materno

A pré-candidata a deputada estadual e médica Ana Maria Cunha (PA) destacou a importância da composição do leite materno para o desenvolvimento da criança. Recentemente, os Estados Unidos surpreendeu a todos ao se opor à indicação da ONU que incentiva a amamentação de crianças pequenas durante uma reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ana Maria indicou que a amamentação é essencial para o pleno desenvolvimento o bebê, especialmente nos primeiros meses de vida. “É importantíssimo. O leite materno é completo, tem tudo o que o recém-nascido precisa. Ele possui os marcadores de defesa que auxiliam no desenvolvimento de anticorpos da criança”, informou.

A posição tomada pela delegação americana atendia aos interesses dos fabricantes de fórmulas infantis, defendendo que a amamentação não é melhor alternativa para o crescimento do bebê. A tucana ressaltou que este pensamento é equivocado e contraria tudo aquilo estudado pela medicina.

“Isso é totalmente contra todos os conceitos estudados pela medicina, o leite materno é completo, faz bem ao bebê, faz bem à mãe, inclusive, o banco de leite é uma das coisas mais importantes que existem”, pontuou Ana Maria.

Orientação da ONU

A orientação das Nações Unidas se baseou em décadas de pesquisa que concluíram que o leite materno é mais saudável para o desenvolvimento das crianças menores. A recomendação da Assembleia foi que os governos limitem o marketing impreciso ou enganoso de métodos substitutivos da amamentação, para que a mensagem chegue à população.

Ana Maria destacou que a oposição dos EUA não deve ser aceita. “É um interesse comercial, pode estar sendo lançado algum produto lucrativo. Eu não acredito que porque os Estados Unidos se posicionou assim, todos têm que acatar. Isso deve ser estudado antes”, pontuou a médica.

Os diplomatas dos EUA tentaram tirar o texto da resolução sob ameaças de que o Equador, autor da medida, seria alvo de sanções comerciais e perderia ajuda militar caso permanecesse com seu posicionamento inicial. As discussões, por fim, foram conduzidas por iniciativa da Rússia, que fez os americanos desistirem das intimidações.

Com informações do Globo.