O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, está neste sábado em Campo Grande (MS), onde detalhou as diretrizes de seu programa de governo para a Segurança Pública. ”Todo mundo sabe por onde entra o contrabando. Como não faz nada? Estamos perdendo emprego com produto falsificado”, afirmou, sobre a necessidade de que o governo federal lidere o combate ao crime, sobretudo com a vigilância das fronteiras, por onde também entram armas e drogas.
Alckmin definiu como o tripé de seu plano gente, gestão e tecnologia. O último pilar passa pelo investimento no Sisfron, que precisa funcionar de fato em um país com 17 mil km de fronteiras. O pré-candidato falou ainda da Agência Nacional de Segurança, que vai reunir a inteligência das polícias estaduais e Federal e das Forças Armadas.
Alckmin salientou que, dado que o tráfico não tem fronteiras, é preciso realizar um trabalho diplomático para uma união internacional de forças contra o crime. Mato Grosso do Sul, por exemplo, faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai.
O presidenciável ainda elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar o porte de armas para guardas municipais em cidades com até 50 mil habitantes. ”A luta contra o crime é territorial, por isso as prefeituras são fundamentais nesse trabalho”. Alckmin lembrou que o programa Tolerância Zero, que derrubou os índices de criminalidade em Nova York nos anos 90, foi uma iniciativa do então prefeito Rudolph Giuliani. ”Quero trazer as prefeituras para serem parceiras do governo federal na segurança”, completou.
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