Em meio ao curso de capacitação de pré-candidatas “O papel da mulher na democracia: desafios e oportunidades nas eleições de 2018”, em Belém (PA), tucanas demonstraram preocupação com a greve dos caminhoneiros e as consequências da paralisação para o país. A presidente do PSDB-Mulher, deputada federal Yeda Cruisus, falou sobre o assunto no discurso de abertura e informou que a delegação do Tocantins foi prejudicada.
“O voo não saiu de Palmas e infelizmente as tocantinenses não participarão do seminário. Nossa deputada Mariana Carvalho de Rondônia também não pode vir. Apesar da sensação de caos que o Brasil está vivendo hoje, não podemos ignorar que uma greve de transportes em um país rodoviário afeta o Brasil, um país continental”, lamentou Yeda.
A coordenadora da Região Centro-Oeste, vereadora de Goiânia Cristina Lopes, atribuiu o movimento grevista à ao fato de o país não ter enfrentado de frente uma problema antigo, adiando a reforma tributária.
“Quando se percebe que 50% do valor do combustível são de impostos para federação e estados, isso é alarmante. O povo brasileiro demorou para ter uma reação séria e pontual. Os caminhoneiros, de certa forma, conseguem reativar, no espírito de cada cidadão brasileiro, o amor pelo seu pais e o desejo de ver esse país nos trilhos do desenvolvimento”, observou.
Cristina Lopes acredita que a paralisação acabará tazendo bons resultados, na medida em que levou os congressistas a tomar uma providência sobre um problema, que na opinião dela, se arrasta há anos.
“A reforma tributária é a base da cadeia econômica do país e nós precisamos rever nossos impostos e não adianta cobrar excessivamente. É hora de encarar isso com seriedade”, disse.