Políticas públicas para garantir o espaço feminino dentro da política têm sido cada vez mais fundamentais. Para a presidente do PSDB-Mulher de São Paulo, Izabel Lorenzetti, a luta feminina para abrir espaços passa por garantir leis que respaldem seus direitos, além da motivação para que as mulheres se disponham a participar de pleitos eleitorais.
A tucana destacou o trabalho desempenhado pelo PSDB-Mulher na capacitação de candidatas por todo o Brasil, pontuando que tal iniciativa é essencial a nível partidário. “Vejo a luta defendida pelo PSDB-Mulher em dar formação e apoio às candidatas para que se sintam amparadas, é o que como partido devemos fazer”, ponderou.
E acrescentou: “É uma luta de vários ângulos. Temos que garantir as políticas públicas e também encorajar as mulheres, muitas ainda estão muito travadas a participar, temem que não sejam levadas a sério”.
No Brasil, as mulheres compõem de 51% da população e do eleitorado, porem ocupam somente 9% da Câmara do Deputados e 13,6% do Senado. Em 2014, as mulheres candidatas à Câmara receberam, em média, 70% menos recursos do que os candidatos homens, o que tende a mudar este ano.
A presidente do segmento em São Paulo lamentou a baixa porcentagem feminina no Congresso. “Fica claro que no atual panorama nós não temos a porcentagem que deveríamos, estamos aquém do que merecemos. Por isso temos que defender as políticas, são nosso principal instrumento para caminhar na busca por nosso espaço”, frisou Izabel.
A legislação eleitoral atual prevê 30% de candidaturas femininas em cada partido, além de 30% dos recursos do fundo partidário para que elas possam realizar suas campanhas.