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“Ainda há um infinito por fazer”, diz Yeda Crusius sobre mulheres e as eleições

A presidente do PSDB-Mulher nacional, deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS), destacou, nas redes sociais, a importância da data de 24 de Fevereiro: Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. “Em 24 de fevereiro de 1932, as brasileiras conquistaram o direito de votar e de serem eleitas para cargos no Executivo e no Legislativo”, afirmou ela.

Em seguida, a tucana acrescentou que: “Muito caminhamos desde então, embora haja ainda um infinito por fazer. Ampliar a presença das mulheres nos espaços de poder é nossa obrigação, para honrar a luta das que nos precederam”.

O combate pela conquista do direito de participar das eleições põe em destaque a cidade de Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte, quando o então governador Juvenal Lamartine foi vanguardista, autorizando o voto da mulher nas eleições, pois tal ação não era permitida.

A primeira mulher eleitora do Brasil foi Celina Guimarães Viana, do Rio Grande do Norte, que deflagrou um movimento pioneiro no país, estimulando outras mulheres à participação. Antes de Celina, Mietta Santiago, pseudônimo de Maria Ernestina Carneiro Santiago Manso Pereira, ainda no século 19, também iniciou campanha em favor das mulheres.

Porém, apenas  no governo de Getúlio Vargas as restrições às mulheres foram suprimidas por meio de um decreto, em 24 de fevereiro de 1932, foi instituído o Código Eleitoral Brasileiro, no artigo 2, que definia o perfil do eleitor: qualquer cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo.

No entanto, o texto mantinha ainda a mulher em posição de inferioridade em comparação ao homem, pois dispunha que os homens com mais de 60 anos e as mulheres em qualquer idade poderiam se isentar de qualquer obrigação ou serviço de natureza eleitoral – ou seja,  não havia obrigatoriedade do voto feminino.