A Executiva Nacional do PSDB-Mulher vai se reunir, em novembro, para definir as estratégias que garantam o maior número o possível de candidatas para as próximas eleições. O objetivo é ultrapassar as estatísticas de 2014 e 2016 em todos os níveis no país inteiro.
Em 2014, nas eleições majoritárias 16 mulheres disputaram vagas nas Assembleias Legislativas e Câmara dos Deputados. Dois anos depois, esse número subiu para 10.547 candidatas para prefeitos e vice-prefeitos, além de vereadores.
A presidente do PSDB-Mulher, Solange Jurema, destacou a importância de cada vez mais mulheres se empenharem para ocupar os espaços no cenário político nacional, estadual e municipal. A presidente de honra do PSDB-Mulher, deputada Yeda Crusius (PSDB-RS), alertou sobre a necessidade de mais mulheres participarem do processo político para fortalecer a voz feminina na sociedade.
“Eleitas as executivas nacionais, a gente se senta e escreve um programa partidário. Em 2018 teremos que buscar o maior número de candidatas possível em cada estado”, disse Yeda.
Nas eleições de 2016, 55.587 (31,60%) mulheres se candidataram e 336.819 (68,40%) homens. Na disputa para os cargos de vereador em todo o país foi a que registrou maior proporção: 32,79% são candidatas. Na disputa majoritária (para prefeito), 12,57% dos candidatos são do sexo feminino.
Em 2014, as mulheres corresponderam a 29,7% dos candidatos nas eleições, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De quase 25 mil pessoas concorrendo a cargos de presidente, governador, senador e deputados federal, estadual e distrital, 7,4 mil são do sexo feminino. Foi a maior proporção nos últimos pleitos.
Pela legislação em vigência, considerando as vagas para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.