Brasília (DF) – Com o objetivo de mostrar a experiência do governo de Goiás com o programa Jovem Cidadão, a presidente do PSDB-Mulher do estado, secretária Leda Borges, recebeu nesta quinta-feira (29) dois dirigentes da Fundación SES (Sustentabilidade, Educação e Solidariedade), uma ONG argentina que trabalha com projetos de inclusão social de jovens em vários países da América Latina.
Criado na primeira gestão do governador Marconi Perillo (PSDB-GO), o Jovem Cidadão proporciona ao jovem das camadas mais vulneráveis da sociedade a possibilidade de ter uma aprendizagem laboral ao mesmo tempo em que mantém os estudos escolares.
Aos executivos Rolando Kandel e Jose Maria Ñanco, a presidente do PSDB-Mulher de Goiás reiterou a importância do Jovem Cidadão para a população.
“É um trabalho que tem dado muito orgulho para todos nós porque, além de todos os benefícios sociais e econômicos que o programa traz ao jovem e sua família, tem também a questão da autoestima desse jovem, que se torna um adulto mais responsável e mais seguro de si, o que gera melhor relacionamento na escola, na família e na sociedade”, afirmou.
Atualmente com 3624 vagas distribuídas em todos os 246 municípios do estado, o programa contrata (com carteira assinada) jovens de 14 a 17 anos, que recebem salário mínimo-hora equivalente a cerca de meio salário mínimo por quatro horas de trabalho.
O direcionamento ao trabalho conta com parceria de órgãos públicos do estado e prefeituras.
A execução do Jovem Cidadão é feita pela organização social Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi). O Governo de Goiás investe anualmente cerca de R$ 15 milhões no programa. Em 18 anos, mais de 15 mil jovens já foram beneficiados.
A secretária comentou também sobre a criação, legislação e os maiores desafios enfrentados hoje pelo programa. “Precisamos ampliar o número de vagas, pois hoje não conseguimos atender nem 10% do contingente de jovens goianos que têm perfil para participar dele. Outro desafio é aprimorarmos metodologias e critérios de admissão e construir um banco de dados melhor que nos possibilite acompanhar bem a passagem de cada jovem por aqui”, disse.