A magistrada Caroline Lima, do Juizado Especial Cível do Distrito Federal, julgou como ilegal e discriminatória a cobrança de valores distintos para homens e mulheres em eventos. Segundo matéria publicada pelo portal G1, a juíza considera que a prática funciona como uma ‘isca para mulheres’, que servem como um atrativo para o público masculino, que consome mais.
Para tesoureira do PSDB – Mulher e vereadora do estado de Goiás, Cristina Lopes, a juíza está correta em seu posicionamento. “A visão dela é corretíssima, os direitos e deveres devem ser iguais. A gente luta muito por igualdade, não podemos nos confundir e achar que quando temos um ‘privilégio’, pode então ser desigual”, opinou a tucana.
Cristina afirma que, como mulher, não se importaria de pagar valor semelhante que o público masculino, uma vez que a festa é a mesma para os dois. “O argumento utilizado é que a mulher consome menos, porém a gente sabe que não é bem isso. Eles usam a mulher para lotar o estabelecimento”, concluiu a goiana.
A vereadora considera ainda que é necessária uma discussão dentro do Legislativo para que a cobrança igualitária seja lei, o que também foi defendido pela juíza. A magistrada avalia a situação como uma a prática que fere o Código de Defesa do Consumidor, além de ser uma afronta à dignidade das mulheres.
Leia aqui a reportagem publicada pelo Portal G1.