A queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, manteve o Brasil na lanterna do ranking de 34 países que representam 82% do crescimento mundial. Na pesquisa elaborada pela consultoria Austin Rating, o desempenho do país foi superado novamente por economias como Grécia (-0,1%), Rússia (-0,6%) e Ucrânia – que cresceu 1,3% no segundo trimestre, mesmo com conflitos internos. É mais uma herança maldita deixada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O ranking é liderado pela Índia, com crescimento de 7,1%, seguido por Filipinas (7%) e China (6,7%). De acordo com matéria do jornal O Globo desta quinta-feira (1°), entre os países da América Latina, o mais bem colocado no levantamento é o Peru, em 6° lugar, com aumento de 3,7% do PIB no período. O México ficou no 14º com expansão de 2,5%, Colômbia no 18º (2%) e Chile no 22º (1,5%). Venezuela e Argentina não divulgaram os dados e ficaram fora da lista.
Segundo o jornal, o desempenho acumulado do primeiro semestre da economia brasileira é ainda pior, com retração de 4,6%. No entanto, as mudanças na gestão da economia já sinalizadas pelo governo do presidente Michel Temer foram bem recebidas pelo mercado. A ideia de priorizar o controle dos gastos públicos através de redução de despesas tem gerado, mesmo que ainda modestos, efeitos positivos nos indicadores de confiança e intenção de investimentos no país.
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