Atualizado em 06/04 às 14:04 – Faltam 5 dias para que o país finalmente termine com a gestão de Dilma Rousseff e do PT na Presidência da República depois de pouco mais de 13 anos no Poder.
Certamente a atual Presidente da República será apeada do cargo por até 180 dias, tudo de acordo com a Constituição e a Lei do Impeachment, a mesma que o PT usou para propor a saída de Fernando Collor, apesar de não ter assinado a nossa Lei Maior.
A Comissão Especial acaba de decidir, por 15 votos a favor e cinco contra, pelo acatamento da admissibilidade nesta sexta-feira (06) com expressiva maioria.
Caberá ao plenário do Senado Federal, provavelmente no dia 11, próxima quarta-feira, selar a sorte dela com pelo menos 54 dos 81 votos dos três representantes dos 26 estados e do Distrito Federal.
A busca destes números tem o objetivo de evidenciar o total desprestígio do atual governo no Congresso Nacional, como ficou comprovado na esmagadora maioria dos deputados federais que autorizou o começo do processo de impeachment – 367 a 137.
Não há como governar, no Brasil, sem uma boa base parlamentar e sem credibilidade administrativa para tocar um país das dimensões e complexidades do Brasil.
E o governo Dilma Rousseff perdeu essa credibilidade não só junto ao parlamento quanto na sociedade brasileira em geral. Envolvida no maior escândalo de corrupção da história do país que servia para abastecer o PT, seus aliados, e os bolsos de alguns dos seus líderes, ela carece de apoio, inclusive popular.
Imaginar que possa retornar ao cargo depois de 11 de maio é imaginar que o Brasil tem vigor suficiente para aguentar ela e seus desmandos e casos de corrupção.
O país está no seu limite, assim como o seu povo.
A chegada de um novo governo, com apoio patriótico do PSDB, renova as esperanças e nos permite sonhar com a reconstrução de uma nação, depois de mais de 13 anos de obscurantismo.
Imaginar, também, que a convocação antecipada de eleições para a Presidência da República em 2 de outubro resolverá o problema é imaginar que o país quer acelerar uma solução que permita um retrocesso político.
Não há porque realizar isso, a não ser a de criar, artificialmente, uma maneira de impedir a assunção do Vice-Presidente com, aí sim, um verdadeiro “golpe” político.
Um governo que não teve sequer um terço dos votos na Câmara dos Deputados não tem nenhuma representatividade e legitimidade política para tentar impor ao povo uma saída desse tipo.
Não passarão!
*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB