Mais uma agência internacional de classificação de riscos, a Standard & Poor’s, anunciou no decorrer dessa semana um novo rebaixamento a nota de crédito do Brasil, piorando o quadro econômico do país.
A essa informação soma-se a do próprio Banco Central de que o seu indicador do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) atestou uma queda de 4,08% da econômica nacional.
São duas informações que aparentemente não afetam nossas vidas e são de difícil compreensão, mas retratam o que cada uma de nós vive em nossas casas, com o desemprego na família, a inflação do supermercado e a falta de perspectivas e de um cenário mais claro e otimista para o futuro.
Rebaixar a credibilidade do país e constatar a sua redução da atividade econômica vai piorar o cenário da crise político-econômica do Brasil, que carece de credibilidade e de confiança na Presidência da Republica.
Ninguém acredita mais na capacidade de articulação e de ação do governo Dilma Rousseff. A mera eleição de um líder partidário na Câmara dos Deputados de um partido da base governista se transforma num parâmetro fundamental para todos os agentes políticos e econômicos!
O consumidor brasileiro está pessimista, como atesta o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) que alcançou 98,6 pontos em janeiro passado e os agentes econômicos vivem aos sobressaltos ao perceber a dificuldade do governo Dilma Rousseff em definir e implementar um ajuste fiscal e aprovar as medidas necessárias no Congresso Nacional – isso sem falar da crise politica motivada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato.
Com dificuldades de caixa, com as empresas fechando, com o consumidor receoso, com os empregos acabando, a presidente Dilma Rousseff teima se mostrar incapaz de romper com esse trágico circulo vicioso: a economia vai mal porque os indicadores são ruins porque as contas do governo são péssimas, o que leva ao desemprego, a inflação, que leva ao medo, que realimenta o círculo.
Os agentes econômicos sabem, a sociedade sabe que não há solução em curto prazo e nem capacidade governamental para reverter esse quadro desastroso, fruto da irresponsabilidade de governos petistas que – para tentar se perpetuar no Poder – levam o Brasil a derrocada.
É por isso que, a cada ida ao supermercado, levamos um susto com os preços dos gêneros alimentícios e saímos de lá pessimistas sobre o futuro do Brasil com a continuidade da gestão petista de Dilma Rousseff.
*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional do PSDB/Mulher