Brasília (DF) – Pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra que, embora os números de reprovação a Dilma Rousseff e a seu governo tenham se mantido dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, oscilando até positivamente, não há qualquer motivo para comemoração no Palácio do Planalto.
A presidente pior avaliada pelos brasileiros desde o fim da ditadura militar continua em queda livre em todos os índices que realmente importam, quando se trata de projetar o humor dos pesquisados para um futuro próximo.
Dilma Rousseff destruiu a confiança que nela depositaram milhares de brasileiros em outubro de 2014. Atualmente 62% de seus eleitores deixaram de acreditar em suas palavras, 52% acham seu governo péssimo e apenas 11% esperam que melhore daqui para frente. Como sair de um quadro desses?
O humor sombrio dos entrevistados atinge todas as áreas em que o governo vai mal e deve piorar, pelas trapalhadas em que se meteu nos últimos tempos, as decisões equivocadas que tomou no primeiro governo e a pesada herança dos governos Lula. Desaprova a administração Dilma Rousseff em questões graves uma parcela expressiva da população. Sem uma mudança de rumo – sempre prometida e jamais efetuada – o que está ruim tende a piorar, muito.
Desaprovam o modo como o governo Dilma Rousseff lida com:
Saúde: 84%
Desemprego: 83%
Educação: 73%
Inflação: 83%
Impostos: 90%
Segurança: 82%
Combate à fome e pobreza (programas sociais): 68%
Meio Ambiente: 65%
Taxa de Juros: 89%
Considerando que a pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de setembro, antes da divulgação do último aumento da gasolina, do corte dos repasses para o programa “Aqui Tem Farmácia Popular” e do corte de quase 1 milhão de vagas no mercado de trabalho em um ano, os próximos números devem vir mais baixos. Um caso cada vez mais comum de pesquisa que já nasce velha.
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