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É definida prioridade para vacinar grávidas, mulheres que deram à luz, crianças e adolescentes deficientes

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Grávidas, puérperas (mulheres que tiveram filhos há até 45 dias) e lactantes (mulheres que estão amamentando), além de crianças e adolescentes até 18 anos com deficiência permanente, com comorbidade ou privados de liberdade estão entre os atendimentos prioritários para a vacinação combate ao coronavírus.

A ordem está na Lei nº 14.190, sancionada em 29 de julho de 2021, que define a inclusão do grupo no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Avanço

Um mês antes da iniciativa federal, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o governador João Doria, informou, em junho, o início da vacinação contra Covid-19 de mulheres grávidas e puérperas sem comorbidades. A campanha começou na capital paulista, Campinas e São Bernardo do Campo.

De acordo com o tucano, as grávidas em qualquer período gestacional deveriam apresentar relatório ou laudo médico com indicação do profissional para tomar a vacina. As puérperas poderiam apresentar certidão de nascimento da criança. A vacinação de grávidas e puérperas ocorreria com as vacinas da Pfizer e a do Butantan: o Ministério da Saúde suspendeu o uso do imunizante da AstraZeneca nesta camada da população. Segundo dados do governo do estado, cerca de 400 000 pessoas seriam imunizadas nesta etapa.

Pesquisa

Estudo publicado na revista médica International Journal of Gynecology and Obstetrics revelou que, do início da pandemia até 18 de junho, foram notificadas 160 mortes de grávidas e puérperas em todo o mundo por Covid-19, sendo 124 delas no Brasil. Os números indicam que o país é responsável por 77% das mortes mundiais.

De acordo com o Ministério da Saúde, há 30 categorias separadas por risco de gravidade dos sintomas e de contágio. Depois dos idosos acima de 60 anos, vêm indígenas, pessoas com deficiência permanente, moradores de rua, presidiários e trabalhadores de segmentos específicos como saúde, transporte, educação.

Estados e municípios, entretanto, têm autonomia para incluir ou mudar categorias em seus planos de imunização.