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Congresso Nacional adere oficialmente à campanha Outubro Rosa contra o câncer de mama

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Congresso Nacional aderiu oficialmente à campanha “Outubro Rosa na luta contra o câncer de mama”, na noite de segunda-feira (4/10). Em solenidade no Salão Negro, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, e representantes das bancadas femininas da Câmara e do Senado assumiram o compromisso de engajar as Casas na divulgação sobre o diagnóstico precoce. As duas cúpulas e as torres do edifício principal estão iluminadas de rosa desde o início do mês.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo a mais frequente em quase todas as regiões brasileiras. Na região Norte, o câncer do colo do útero ocupa ainda o primeiro lugar. Em 2019, a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi de mais de 14 óbitos por 100 mil mulheres.

“Para os brasileiros, outubro é um mês duplamente colorido. Temos as cores da primavera e as cores da tradicional campanha do outubro rosa. Essa campanha partiu de uma ideia simples, cuja eficácia muitos podem ter duvidado no início, mas que salvou e ainda salva muitas vidas”, destacou Rodrigo Pacheco.

A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, ressaltou o protagonismo das Casas na disseminação de conhecimentos sobre o câncer de mama e do colo do útero, além da relevância do uso das cores da campanha em prédios públicos.

“O Congresso tem sido pioneiro em diversas iniciativas. Mais uma vez iluminamos nossas cúpulas para mostrar à sociedade a importância desse tema para todas as mulheres”, frisou.

Procuradora Especial da Mulher no Senado, a senadora Leila Barros (Cidadania-DF) lembrou que sua própria mãe morreu de câncer de mama e reforçou a importância dos eventos de conscientização promovidos no mês. Citando dados do Ministério da Saúde, ela apontou que 95% dos casos da doença podem ser reprimidos ou curados se identificados em estágios iniciais. O problema é que 40% das mulheres diagnosticadas no Brasil só descobrem o tumor em estágios já avançados, o que aumenta os índices de mortalidade.

*Com informações da Agência Senado