Nesta quinta-feira, 26 de agosto, foi comemorado o Dia Internacional da Igualdade Feminina, data que celebra as conquistas das mulheres na sociedade e a luta pela equidade entre os gêneros. Ainda assim, é importante ressaltar que as mulheres ainda têm um longo caminho a percorrer na busca por direitos iguais.
Por isso, tucanas foram às redes sociais clamando por mais representatividade feminina, não apenas na política, mas em cargos de liderança no mercado de trabalho.
A deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB-RS) lembrou que as mulheres são a maioria da população brasileira e representam a maior parte dos eleitores e da força de trabalho. No entanto, os números não se refletem nos espaços de poder.
“As desigualdades ainda são enormes, principalmente em termos de remuneração e carga horária, já que muitas ainda acumulam os afazeres domésticos em sua jornada. Na política, o cenário não é diferente. Apesar das mulheres serem maioria do eleitorado também, a representatividade política feminina ainda está muito distante”, lamentou.
Para a tucana, é preciso investir em mais mulheres na política:
“Sou presidente do PSDB-Mulher no Rio Grande do Sul e tenho incentivado a participação de mais mulheres, não somente na política, mas nos espaços de poder e decisão da sociedade. Para diminuirmos as desigualdades, precisamos de mais representação. Por isso, mulheres, valorizem-se”, afirmou.
A deputada estadual Profª Therezinha Ruiz (PSDB-AM) destacou que a data reforça a necessidade de se debater ações efetivas para que as mulheres possam alcançar a equidade na sociedade.
“Como presidente da Comissão da Mulher, na Assembleia Legislativa, defendo e apoio toda Lei e ação que protege outras mulheres. Todas nós merecemos uma sociedade com igualdade e sem discriminação, porque nós, também, somos capazes de muito, e juntas somos fortes e guerreiras”, disse.
Por sua vez, a vereadora de Mossoró (RN) Larissa Rosado (PSDB) salientou como as mulheres são, a todo o tempo, julgadas ao ousarem ocupar espaços outrora reservados aos homens.
“Não é o gênero que define o limite de cada sonho. Não podemos ser objetificadas ou desqualificadas. Ao contrário, precisamos seguir juntas ocupando espaços na política, na sociedade, nas artes, na ciência. Nossa luta é para que a participação da mulher seja equitativa onde quer que ela deseje atuar”, pontuou.
Já a vereadora de Cuiabá e presidente do PSDB-Mulher no Mato Grosso, Maria Avalone, completou:
“Mais do que falar, precisamos agir, participar, preencher espaços, debater, lutar por nossos direitos e por igualdade. Porque juntas somos muitas e muito mais fortes”.