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Coordenação Executiva do PSDB-Mulher debate planejamento estratégico e mobilização feminina

A Coordenação Executiva do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB se reuniu virtualmente, na tarde desta quarta-feira (11/8), com as coordenadoras regionais do PSDB-Mulher para debater sobre o planejamento estratégico para os diretórios, prévias do PSDB, Reforma Eleitoral, como mobilizar lideranças femininas e potenciais candidatas para as eleições de 2022, além da possibilidade de retomada de encontros presenciais, uma vez que a vacinação contra a Covid-19 tem avançado em todo o país.

A presidente do PSDB-Mulher Nacional, Yeda Crusius, aproveitou a ocasião para celebrar o lançamento da 18ª edição comemorativa do Jornal PSDB Brasileiras PSDB-Mulher.

“Tenho muita alegria e orgulho de a gente ter feito um jornal que manteve o partido ativo, onde fizemos o nosso momento democrático entrevistando os quatro candidatos das prévias. Vamos celebrar as nossas vitórias. Fizemos o partido continuar vivo a partir das mulheres. A partir das mulheres, nós fizemos política”, afirmou.

A tucana avaliou ainda que as prévias que escolherão o candidato do PSDB à Presidência da República em 2022, marcadas para novembro deste ano, têm sido o ambiente ideal para se discutir a mobilização partidária e como trazer mais lideranças femininas, e potenciais candidatas, para o partido.

Os quatro postulantes às prévias – os governadores de São Paulo, João Doria; e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE); e o diplomata Arthur Virgílio Neto, que foi prefeito de Manaus (AM) – têm participado de encontros regionais por todo o Brasil, sempre com a participação ativa do PSDB-Mulher.

“Não tenho dúvida de que a decisão pelas prévias é como uma sonda nas veias do partido”, ponderou Yeda. “Nossa militância têm se mobilizado. A gente tem que pegar essa janela de oportunidade e fazer com que isso se reverta positivamente para o PSDB-Mulher. Estamos com um vigor muito especial”, disse.

Reforma Eleitoral

Durante a reunião, a assessora jurídica do Secretariado e vice-presidente do PSDB-Mulher do Distrito Federal, Luciana Loureiro, também fez um resumo das propostas analisadas pela Reforma Eleitoral e o que elas significam para as mulheres na política. Uma das preocupações era o chamado “Distritão”, rejeitado no plenário da Câmara na noite desta quarta (11/8), em votação que aprovou o texto-base da PEC nº 125/11 por 339 votos favoráveis versus 123 votos contrários.

O sistema eleitoral majoritário elege apenas os candidatos mais votados, o que privilegiaria nomes mais conhecidos e com mais recursos, prejudicando a renovação do Legislativo e a representatividade de mulheres, negros e minorias. Os parlamentares optaram por manter na PEC a volta das coligações partidárias para as eleições proporcionais, de deputados e vereadores, a partir de 2022.

Luciana destacou a importância da participação das mulheres no debate da Reforma Eleitoral: “Como é que eles querem mulheres candidatas se não fomentam mulheres candidatas? Por isso essa nossa mobilização é importante. A organização das mulheres amedronta os homens. Então a gente tem que continuar a lutar pelos nossos direitos”.

Mulheres mobilizadas

A mobilização em torno de lideranças femininas e possíveis candidatas para o pleito de 2022 também foi pauta entre as tucanas. A presidente do PSDB-Mulher em São Paulo, Edna Martins, relatou que o diretório tem realizado encontros frequentes mobilizando as diversas regiões do estado.

“Temos visto muita mobilização do partido para as prévias, de discutir política, de que lado a gente está na história e a importância do PSDB nesse cenário político nacional. Com essa mobilização estamos conseguindo trazer muita mulher nova para o PSDB. Nosso objetivo é identificar candidatas que têm potencial”, ressaltou.

No Mato Grosso do Sul, segundo a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB-MS), as parlamentares do partido também têm trabalhado para fortalecer o Secretariado:

“Estamos no trabalho de buscar essas mulheres nos municípios. O PSDB está em um momento muito bom aqui no estado, nossas deputadas federais, Bia Cavassa e Rose Modesto, têm feito um bom trabalho e isso tem incentivado mais mulheres a participarem da política. Ainda temos muito o que avançar, mas entendo que há uma mudança. Há um olhar diferente para nós mulheres dentro da política”, considerou.

Para a prefeita de Palmas (TO) e presidente do PSDB no Tocantins, Cinthia Ribeiro, em um momento em que a democracia sofre ameaças constantes, o trabalho de mobilização realizado pelo PSDB-Mulher tem se mostrado de vital importância para a legenda.

“O que manteve, ou ainda mantém, o partido discutindo política pública hoje, com planejamento, é o PSDB-Mulher. E somos reconhecidas por isso até por outros partidos”, completou.

Participaram também da reunião a presidente de honra do PSDB-Mulher Nacional, Solange Jurema; a coordenadora do PSDB-Mulher na região Nordeste, Iraê Lucena; a vereadora e presidente do PSDB-Mulher no Rio Grande do Norte, Larissa Rosado; a coordenadora do PSDB-Mulher na região Norte, Cecília Otto; a coordenadora do segmento na região Centro-Oeste, Andréia Moura Zemuner; a coordenadora do PSDB-Mulher na região Sudeste, Sebastiana Azevedo; a coordenadora do PSDB-Mulher na região Sul, vereadora Anna Carolina Martins (PSDB-SC); a assessora executiva e presidente de honra do PSDB-Mulher do Rio Grande do Sul, Angela Sarquiz; a presidente do PSDB-Mulher do Pará, Tetê Santos; e a integrante da Coordenação Executiva do PSDB-Mulher do Piauí, Francisca Ramos.