A importância da participação das mulheres na política e o papel delas nas redes sociais como multiplicadoras da boa política foram os temas centrais discutidos pela presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, Yeda Crusius, em live promovida pelo PSDB-Mulher de Sorocaba (SP) no último sábado (03/7), junto à deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB-SP) e o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP).
Também participaram do encontro virtual a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres do Governo do Estado de São Paulo, e presidente do diretório estadual do PSDB-Mulher, Edna Martins, e a presidente do PSDB-Mulher de Sorocaba, Patrícia Rosa.
Em sua fala, Yeda Crusius fez um alerta para possíveis retrocessos e exaltou a importância da conquista dos 30% de recursos para candidaturas femininas, em 2018, e como isso possibilitou ao PSDB-Mulher alçar mais candidatas aos espaços de poder, promovendo informação e capacitação por meio de ferramentas como a Plataforma Digital PSDB-Mulher e o jornal digital semanal, feito por mulheres mostrando como elas podem fazer política.
“Vivemos um enorme retrocesso no campo dos direitos da mulher”, destacou. “Para ter mais mulheres na política, o PSDB-Mulher tem que alcançar mais mulheres, tem que mobilizá-las para elas virem. Uma vez vindo, dar-lhes o apoio, a capacitação, tudo o que é necessário”, disse.
“Quem carrega a luta das minorias? A mulher quando ocupa os espaços de poder. Sem a gente, a pauta de uma sociedade mais justa, menos violenta e mais democrática não chega. Se elege um Bolsonaro”, constatou a tucana.
Para Edna Martins, já passou da hora de as mulheres serem incluídas em todas as instâncias do debate político. “As mulheres gostam de fazer política. Elas estão nos conselhos, nas comunidades, mas muitas vezes a família não incentiva, e os próprios partidos políticos ainda têm muitos obstáculos que se impõem para a participação equitativa das mulheres”, afirmou.
Por sua vez, os parlamentares tucanos destacaram o poder das redes sociais na democratização da participação feminina na política.
“As redes sociais nos permitem, mesmo de casa, fazer um trabalho de ativismo político, de colocar aquilo que você acredita”, apontou Vitor Lippi. “Cidadania é participação, e as redes sociais nos dão uma oportunidade de participação incrível. Nós conseguimos falar com dezenas, centenas, milhares de pessoas. Precisamos colocar isso a favor do Brasil”, frisou.
“É importante analisar o nosso comportamento dentro da rede social para que a gente possa massificar a reação das mulheres a um governo autoritário, antidemocrático, desrespeitoso, homofóbico e outras coisas mais”, acrescentou Maria Lúcia Amary.
“É isso que nós queremos: uma união forte, para tomar decisões fortes e dizer ‘espera aí, esse país também é nosso. Nós mulheres não queremos isso’”, completou a tucana.