Após a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, o filho Tomás, de 15 anos, conversou com o programa Fantástico, da TV Globo. Maduro, o adolescente demonstrou equilíbrio diante da morte do pai e rebateu as informações de que o tucano estava frágil e chorando nos últimos dias. O adolescente guarda com carinho a caneta que o bisavô Mario Covas presenteou seu pai e leva o nome “Bruno Covas”.
A reportagem teve aproximadamente 8 minutos e 40 segundos.
“Ele foi muito guerreiro, batalhou muito. Ele falava e a gente sentia, tinha o sorriso no rosto. A gente sentia no dia a dia”, disse Tomás sobre o comportamento do pai Bruno Covas durante o processo de tratamento de combate ao câncer.
Emocionado, mas contido, Tomás contou que segurou a mão do pai até o momento em que Bruno se despediu da vida. “Fui a última pessoa que ele conversou”, acrescentou. “Quando cheguei no quarto e o vi sedado, foi muito forte, fiquei muito mal”, disse. “Tenho a sensação de que ele esperou um pouco mais para poder ir…A gente falou para ele descansar.”
Tomás disse que viu o pai chorar uma única vez, quando teve de se licenciar da Prefeitura de São Paulo, em 2 de maio, 13 dias antes de morrer, para se dedicar ao tratamento. “Eu disse que ia dar tudo certo e que a gente ia vencer”, afirmou o adolescente ao pai.
O jovem lembrou com carinho do último jogo do Santos, time de coração dele e do pai, que assistiu ao lado de Bruno Covas, na final da Libertadores, quando o Palmeiras venceu por 1 x 0. “Tomás é Santos roxo. É do tipo que torce em reprise de jogo”, brincava Bruno sobre a paixão do filho pelo Santos.
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