A Bancada Feminina da Câmara dos Deputados realizará eleição, nesta quinta-feira (15/4), a partir das 14h30, para escolher suas novas representantes para o Biênio 2021-2022. Entre as candidatas a Procuradora da Mulher está a deputada federal Tereza Nelma (PSDB-AL), que concorre na chapa que, como candidata a coordenadora da Bancada Feminina, tem a parlamentar Celina Leão (PP-DF).
Em uma carta compromisso, Tereza Nelma destacou a sua atuação, nos últimos dois anos, na Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, na qualidade de 1ª Coordenadora Adjunta. Além de trabalhar pelo fortalecimento dos direitos das mulheres na Casa, ela participou da aprovação de 78 proposições de interesse para as brasileiras.
A tucana também se comprometeu a desenvolver uma gestão ativa, democrática, transparente e participativa, que incentive todas as parlamentares a se juntarem às deliberações da Procuradoria da Mulher.
Dentre suas principais propostas para o Biênio está a implantação de Procuradorias da Mulher em todas as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais do país, por meio do programa Câmara Itinerante.
“Essas Procuradorias, em franco funcionamento e devidamente qualificadas, trabalhariam conjuntamente para fortalecer a rede de proteção às mulheres. Seriam trocadas experiências entre as Procuradorias como também seriam todas as denúncias de violência e discriminação contra as mulheres, para que os devidos órgãos sejam oficiados”, explicou Tereza Nelma.
A tucana também propõe a criação de um Observatório da Mulher contra a Violência, a exemplo do que acontece no Senado Federal, bem como de um Observatório da Mulher na Política, além de articular com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que mais varas especializadas em violência doméstica sejam abertas pelo país.
“Precisamos também fortalecer nossa participação na Casa através da garantia de assento permanente dessa Procuradoria na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados”, destacou.
A parlamentar também quer garantir um orçamento próprio para a Procuradoria, nos moldes do que já é previsto para as Comissões Permanentes, de forma a garantir “os recursos necessários para o pleno funcionamento da Procuradoria, e sua expansão e consolidação com vistas a melhoria constante dos trabalhos desenvolvidos”.