Facebook, Instagram, Twitter, Tik Tok, WhatsApp, Telegram, LinkedIn e Youtube: como usar cada rede social?
A Plataforma Digital do PSDB-Mulher 2020 realizou, nesta terça-feira (18/8), a palestra interativa de capacitação “Como transformar suas redes sociais em importantes aliadas nessas eleições”, com o palestrante Alexandre Inagaki, jornalista, consultor de comunicação e mídias digitais. A MasterClass tinha por objetivo ensinar às mulheres que pretendem concorrer nas eleições municipais deste ano técnicas e estratégias para usar cada uma das redes sociais mais populares, como Facebook, Instagram, Twitter, Tik Tok, WhatsApp, Telegram, LinkedIn e Youtube.
O encontro aconteceu ao vivo pelo canal da Plataforma Digital PSDB-Mulher 2020 no Youtube. Pré-candidatas de municípios ao redor do Brasil, como Rio Claro (SP), Maricá (RJ), Abaetetuba (PA), Bonito (MS), Caçador (SC), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), dentre outros, assistiram ao vivo o evento e puderam tirar suas dúvidas.
“A primeira coisa, é entender bem qual é o público que cada candidata deseja atingir. A partir disso, definir estratégias de conteúdo que sejam adequadas para cada uma das redes sociais com as quais você vai trabalhar”, salientou Alexandre, destacando que não é preciso estar em todas as redes sociais para obter sucesso.
Segundo ele, é preciso entender o papel estratégico de cada uma das redes sociais. “É legal sempre procurar compreender se você vai priorizar um público mais jovem, se pretende fazer mais conteúdos em vídeos, se você quer trabalhar mais com lives, enfim, tem uma série de definições a serem feitas antes de se criar um perfil”.
Para Inagaki, as pessoas querem participar nas redes sociais. “Enquanto na televisão você se limita a assistir aquela programação, nas redes sociais você tem essa oportunidade de interagir diretamente, de ouvir e ler o que as outras pessoas estão achando sobre determinado assunto. A grande chave para as redes sociais serem tão populares no Brasil é exatamente a interação. Criar conteúdos que tenham mais engajamento passam necessariamente por você saber ouvir e ler o que as pessoas estão comentando sobre você”.
Segundo ele, é importante estar atento aos comentários e monitorar o que as pessoas estão dizendo sobre a candidata, sobre os seus principais temas que serão abordados na campanha, sobre as bandeiras que as candidatas estão defendendo. Sabendo o que as pessoas pensam, é possível definir e qualificar as postagens.
“Não se limite a falar só de política. Procure se aproximar. Redes sociais são ferramentas de diálogos. De criações de conexões, é importante de outros assuntos, é legal falar sobre o cotidiano, o dia-a-dia, por que aproximam, geram interesse, e as pessoas criam empatia com você, como o impacto da pandemia na sua vida, por exemplo”, ensina.
Durante a live, Alexandre Inagaki ainda tratou de haters, o que gera mais engajamento, mapeamento de influenciadores, como criar um público cativo, produção de lives interessantes, número de postagens diárias, WhatsApp Empresarial/ Business, impulsionamentos, entre outros temas.
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“Sempre defino que o Twitter é uma espécie de mesa de bar digital, na qual qualquer pessoa comenta sobre os fatos que estão acontecendo, toda vez que rola algum evento, comentam aquilo que estão assistindo na TV, por exemplo”, explica Alexandre Inagaki. O Twitter é a rede mais utilizada por formadores de opinião e jornalistas.
“Se você, como candidata, deseja comunicar algum marco importante da sua campanha, o Twitter é uma rede essencial para você fazer isso. Os jornalistas acompanham e acabam sendo pautados por aquilo que lêem”.
“O Facebook é onde praticamente todo mundo tem algum perfil, não só por que é a rede que acabou dominando a audiência da internet por muito tempo, mas também por que é muito específica para quando você quer. Acho determinante e fundamental para as estratégias de redes sociais, por que você pode encontrar pessoas desde oito até 80 anos, como também um público segmentado, o qual você deseja impactar”, afirma Alexandre.
O consultor de mídias destacou que o número de curtidas é uma métrica interessante para ser avaliada, mas deve ser tomada como a única, já que nem sempre o público alvo da candidata estará interessado em curtir. “Muitas pessoas acessam o Facebook para entrar nos grupos como eu, por exemplo”. Segundo Inagaki, hoje, o Facebook pretende concorrer diretamente com o Youtube, portanto se a candidata fizer mais vídeos na plataforma, aumentará o seu engajamento.
Segundo Alexandre Inagaki, o Instagram é uma rede mais visual e mais móvel. “É mais utilizada por pessoas que estão no celular, na qual você mostra o seu lado mais humano. Enquanto no Facebook se encontra muitos textões, no Instagram, você encontra selfies e vídeos com o dia-a-dia”. Essa rede oferece a Timeline, onde as publicações são fixas, e o Stories, onde as publicações duram apenas 24h.
Além do Youtube, para o consultor de mídias, o Instagram é uma excelente ferramenta para se realizar lives, justamente por ser uma plataforma visualizada de forma mais simples. “Em qualquer lugar você acaba acompanhando uma live no instagram, e a notificação é mais efetiva e imediata do que no Youtube. Há uma possibilidade maior de conquistar uma audiência imediata”, disse. Hoje, a ferramenta criou o Instagram Reels para concorrer com o Tik Tok e aumentar a produção de vídeos.
Inagaki explica que o LinkedIn é a rede para contatos profissionais. Não deve ser utilizada, se você não tem um público específico focado em ideias mais empresariais.
Tik Tok
Vídeos curtos com efeitos especiais e vários filtros, atualmente, são mais produzidos no Tik Tok. “Essa é uma rede mais utilizada pelo público jovem”, afirma Alexandre Inagaki.
Youtube
“Nós acostumamos a ver o Youtube como um site onde se encontra vídeos amadores sobre todos os assuntos, mas é uma rede que também é muito utilizada para fazer pesquisas e com fins didáticos”, comenta Inagaki, exemplificando que no Youtube você pode aprender desde sobre política à como desentupir uma privada. “Nessa rede, você também consegue adicionar contatos e atrair inscritos”.
Inagaki destaca que a maioria do conteúdo do Youtube não necessita de produções elaboradas. Com a pandemia, isso acabou se acentuando, já que muitas pessoas produzem direto de suas casas, de forma amadora. “As lives acabaram se popularizando muito nessa quarentena, como essa que estamos realizando agora. Com as redes sociais, as pessoas estão distantes fisicamente, mas conseguem se aproximar através da telinha, através dessa conversa direta para a câmera”, salienta.
O consultor explica que o Youtube também permite medir qual o tipo de engajamento recebido. “Depois que termina uma live, você sabe quantas pessoas assistiram, em qual minuto houve um pico de audiência, qual foi a quantidade de comentários deixados”.
Para Alexandre, o WhatsApp é uma ferramenta imprescindível. “Mesmo quem tem um celular pré-pago, o uso do WhatsApp não costuma entrar no banco de dados, então acaba sendo utilizada massivamente”. Com relação ao uso da ferramenta nas Eleições, Inagaki destaca que é muito importante configurar as suas listas de transmissão, para que se possa enviar uma mensagem simultânea para todos os inscritos na lista.
Além disso, ele destaca que é possível ter dois perfis distintos no celular. “Não precisa ter celular dual chip (que acomoda dois chips no mesmo aparelho). Se você tem o aplicativo do WhatsApp, você pode baixar o app do WhatsApp para empresas. Lá, você pode criar outra conta, inclusive com telefone fixo. Acho importante por que você pode fazer uma separação do conteúdo”, ensina.
Inagaki afirmou também que é fundamental criar um grupo específico com as pessoas que irão trabalhar para a candidata na campanha. “Para que você possa uniformizar as estratégias e todas as distribuições de conteúdos”. Segundo ele, as candidatas usarão a ferramenta mais para divulgação do que para conversações.
Telegram
Alexandre Inagaki comenta que o Telegram ainda não se popularizou como o WhatsApp. Hoje em dia, uma mensagem só pode ser encaminhada no WhatsApp no máximo cinco vezes. No Telegram, pode-se criar um grupo com mais de 100 mil pessoas. “Só que ainda não há uma grande popularidade, mas é uma ferramenta muito útil para se mandar mensagens para um grande público”.
Sobre o palestrante
Alexandre Inagaki é jornalista, palestrante e consultor de comunicação em mídias digitais, atendendo a clientes como Coca-Cola Brasil, Bradesco, Sony Pictures Brasil e O Boticário. Ministrante de workshops em eventos corporativos, sobre temas como comportamento digital, produção de conteúdos na web e estratégias de comunicação em redes sociais, para empresas, agências e instituições como Fundação Roberto Marinho, Rede Globo, 3M, Coca-Cola, Nissan, Bradesco, W/McCann, DPZ, Fiocruz, Roche, Algar Telecom e Leroy Merlin. Foi premiado com um Leão de Cannes por projetos em Relações Públicas. Em 2018, foi o coordenador de comunicação digital da campanha presidencial de Geraldo Alckmin.
Alexandre faz parte da equipe de professores do curso de capacitação política da Plataforma Digital PSDB-Mulher 2020. Acesse www.plataformapsdbmulher2020.com.br, se cadastre, se informe, se capacite!
Data da Notícia: 18/8/2020